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Chapéu
100% Pública!

Caixa lucra R$ 6,2 bilhões nos primeiros nove meses de 2017

Linha fina
Em contrapartida, devido ao Plano de Aposentadorias e Demissões Voluntárias, banco reduziu fortemente quadro de pessoal com fechamento de 7.315 postos de trabalho
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Foto: Seeb-SP

São Paulo – A Caixa obteve lucro líquido de R$ 6,2 bilhões nos nove primeiros meses de 2017, registrando aumento expressivo de 84,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em contrapartida, devido ao Plano de Aposentadorias e Demissões Voluntárias, reduziu fortemente o quadro de pessoal com o fechamento de 7.315 postos de trabalho. Entre contas pessoa física e pessoa jurídica houve redução de 1,774 milhão de clientes. No período, a Caixa abriu quatro novas agências.

Participe dos atos do mês de aniversário da Caixa

A elevação no lucro deu-se principalmente pelo lado da redução de despesas de intermediação financeira. A despesa de captação caiu 21% e a despesa de PDD caiu 14,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Lucrão para poucos, demissão para muitos

“No ano de 2017, além das conquistas financeiras, o povo brasileiro teve uma grande vitória, que foi a manutenção da Caixa 100% Pública. Em 2018, os empregados da Caixa e toda a sociedade têm uma luta muito grande para manter o banco forte e 100% público, pensando no desenvolvimento do nosso país e contra os desmontes que estão sendo feitos pelo atual governo, como redução de pessoal, das unidades, da oferta de crédito, além dos juros altos que chegam ao patamar dos bancos privados”, afirmou Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa).

A carteira de crédito ampliada cresceu 1,8% em doze meses, atingindo o saldo de R$ 712 bilhões. Novamente, destacou-se o desempenho da carteira habitacional, que totalizou R$ 429 bilhões e cresceu 6,8% em relação ao terceiro trimestre de 2017.

A Caixa detém quase 70% do mercado de crédito habitacional do sistema financeiro, e essa carteira representou 60,2% do crédito total ofertado pelo banco no terceiro trimestre de 2017. A inadimplência da carteira imobiliária ficou em 1,88%, abaixo da inadimplência geral registrada pelo banco nesse período, que foi de 2,72%.

O índice de inadimplência geral para atrasos superiores a 90 dias teve queda de 0,8 p.p. em relação ao terceiro trimestre de 2016 (de 3,48% para 2,72%). As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) recuaram 14,7%, mas se mantiveram em patamar elevado e chegaram a R$ 12,9 bilhões.

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