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Chapéu
Cassi

Satoru faz todas as vontades do Banco do Brasil

Linha fina
Diretor eleito pelos associados da Cassi votou de acordo com os interesses do banco em todas as decisões da diretoria da caixa de assistência, nos seus oito meses de mandato
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Arte: Marcio Baraldi

No próximo dia 31 de janeiro, Luiz Satoru completará oito meses como diretor da Cassi. Em mais uma das suas práticas contestáveis, o representante eleito pelos associados tem anunciado como suas as realizações da diretoria anterior, tais como descontos e credenciamento de hospitais e um programa de controle das internações. 

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“Talvez por não ter nenhuma realização própria para que possa se vangloriar, Satoru enumera ações da outra diretoria como se fossem suas”, denuncia João Fukunaga, diretor de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e bancário do Banco do Brasil.

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“Contudo, nesses oito meses, tem algo que apenas Satoru fez e que até o momento é a marca da sua gestão: em todas as decisões da diretoria da Cassi, Satoru votou de acordo com os interesses do Banco do Brasil. Repetindo com outras palavras: em qualquer assunto, a qualquer momento e por qualquer motivo, Satoru votou exatamente como o BB queria que ele votasse”, reforça Fukunaga.

Alguns exemplos do alinhamento do diretor eleito com os interesses do banco:

1.    Satoru votou com o Banco do Brasil para aumentar a coparticipação, onerando somente os associados;
2.    votou com o Banco do Brasil integralmente na proposta rejeitada pelos associados, em outubro, por maioria esmagadora;
3.    votou com o Banco do Brasil para criar um Plano de Associados Novo, que excluiria aposentados e reduziria a participação do banco para 50%;

“São fatos, e não especulação. E contra fatos, não há argumentos. Satoru demonstrou total alinhamento com o Banco do Brasil, por meio de uma sinergia absoluta. Ou o BB vota com Satoru, ou Satoru vota com o BB. Mas predominou a segunda opção: Satoru votou com o BB em todas as decisões, e que se danem os interesses dos associados, que são aqueles a quem ele deveria efetivamente representar e defender, como diretor eleito”, denuncia Fukunaga. 

O dirigente ressalta que o banco votou com Satoru em escassas ocasiões. Uma delas foi na contratação do sócio Milton Murakami e na demissão de três Gerentes Estaduais para contratar três amigos pessoais de Satoru. 

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“Em todas as outras vezes, Satoru fez a vontade do Banco do Brasil. Por essa razão, uma pessoa ligada ao banco afirmou, com razão: essa é a primeira vez que a diretoria da Cassi tem três indicados pelo banco e apenas um eleito”,  destaca o Fukunaga. 

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