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Chapéu
Em defesa dos bancos públicos

Mais empregados para a Caixa!

Linha fina
Resultado da eliminação do número de empregados, Sindicato constata superlotação em agências do banco público nas periferias
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Foto: Seeb-SP

Desde 2014, quando atingiu o ápice do número de empregados, a Caixa eliminou mais de 15 mil postos de trabalho, passando de 101 mil para os atuais 86 mil. A redução do número de empregados é cada vez mais evidente nas agências, onde a superlotação, a sobrecarga de trabalho e o atendimento precário à população estão se acentuando.  

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Em setembro de 2014 a Caixa tinha 732 clientes por empregado. Quatro ano depois, passou a ter 1042 clientes por bancário, aumento de 41%. Os dados são do Banco Central e do balanço do banco. 

A superlotação está sendo constatada pelo Sindicato com mais frequência em agências das periferias de São Paulo, como Jardim Colonial e Jardim Iguatemi (zona leste); Imirim (zona norte); Vila Espanhola (zona norte); Vila Joaniza e Vila Socorro (zona sul).  

Desde 2007, a campanha “Mais empregados para Caixa, Mais Caixa para o Brasil” percorre agências onde a falta de empregados é mais evidente para dialogar com a população sobre a importância da defesa dos bancos públicos.

O movimento sindical também já recolheu milhares de assinaturas da população em defesa dos bancos públicos e pela contratação de mais empregados. 

A direção da Caixa havia informado aos empregados, via intranet, a contratação dos 2 mil aprovados no concurso de 2014. Mas em reunião com dirigentes sindicais, representantes do banco não confirmaram a informação e disseram que essa questão ainda “está sendo estudada”.

“Cobramos a convocação dos concursados de 2014 a fim de amenizar a sobrecarga de trabalho gerada pela eliminação de postos de trabalho dos últimos anos. O sucateamento Caixa prejudica a população e favorece apenas os bancos privados que ganharão mercado com o encolhimento do principal banco público do país. A Caixa é um patrimônio do povo brasileiro e deve ser defendida a todo custo pela sociedade e empregados que perderão muito com o seu enfraquecimento”, afirma Vivian Sá, dirigente sindical e empregada da Caixa.
 

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