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Chapéu
Ofício

Sindicato notifica Santander sobre plano de saúde

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Representantes dos trabalhadores cobram acesso a contratos firmados entre banco espanhol e novas operadoras; mudança unilateral provocou aumento na coparticipação, nas mensalidades e reduziu rede credenciada
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Imagem: Reprodução

São Paulo – O Sindicato deu mais um passo importante no sentido de tentar resguardar os direitos dos trabalhadores do Santander no Brasil. Na segunda-feira 27, a entidade entregou notificação extrajudicial a representante do banco espanhol para que sejam fornecidas informações detalhadas sobre as alterações ocorridas nos planos de saúde dos funcionários devido à troca do Bradesco Seguros para SulAmérica Saúde, e da Unimed para Uniplan.

No ofício, a entidade solicita a disponibilização dos contratos de prestação de serviços das operadoras, apólices de seguro saúde e estudo atuarial que comprove a cota parte do Santander e dos funcionários no custeio do plano, entre outras informações.

“Embora tenhamos solicitado detalhamentos em duas reuniões que fizemos com o banco, pouco nos foi passado. Por isso estamos tomando outras medidas. Queremos discutir o assunto com a seriedade que merece, pois envolve milhares de trabalhadores da ativa, aposentados e respectivos dependentes ou agregados. Esses documentos são fundamentais para esse debate”, explica a diretora executiva do Sindicato e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Maria Rosani.

Entre as mudanças unilaterais provocadas com a troca das operadoras está o  aumento da coparticipação de 20% para 25% em consultas, exames simples, terapias e atendimentos de emergência. Além disso, a partir da sexta consulta, a coparticipação vai a 30% sem que haja teto e sendo ainda por dependente.

“Anteriormente o banco havia dito que a elevação no percentual de coparticipação seria a partir da sétima consulta. Além de ser mais um retrocesso, não é justo que uma pessoa tenha de adiar um tratamento para não ultrapassar esse limite e evitar pagar mais. E se tiver de ser atendida emergencialmente após a sexta consulta? É justo ser onerado ainda mais?”, questiona Maria Rosani.

Outras perguntas sem respostas são: o que o Santander considera emergência; por que os funcionários que haviam feito upgrade para ter atendimento de melhor qualidade no Bradesco Seguros foram enquadrados de forma unilateral em categoria no novo plano conforme o cargo no banco; e, ainda, o que levou a instituição a discriminar quem foi contratado a partir de 1º de março? Esses novos funcionários são escalonados no convênio conforme cargo e faixa etária, arcando com despesa maior em função disso.

“O Santander tem de tratar com mais respeito quem tanto contribui com seu lucro global: os bancários brasileiros. Reivindicamos que haja negociação para que esses valores sejam revistos e possam ser absorvidos, garantindo atendimento de qualidade. A saúde é o bem mais precioso de todos”, ressalta Maria Rosani.

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