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Chapéu
Contra o Desmonte

Lutar e resistir por mais empregados e mais Caixa para o Brasil!

Linha fina
Mobilização é necessária diante dos ataques que enfraquecem o banco público e seu papel fundamental para a sociedade
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Foto: Divulgação

São Paulo – Os ataques incessantes à Caixa promovidos pelo governo Temer visam cada vez mais reduzir o papel social do banco, deixando os empregados em péssimas condições de trabalho e, consequentemente, precarizando o atendimento à população. Com os planos de demissão voluntária, muitos trabalhadores saíram das agências, que já careciam de recursos humanos, e não houve reposição.

"A direção do banco retira os empregados com grande experiência e não contrata novos trabalhadores, deixando as agências vazias, sem gente para atender. A demanda é grande, há um aumento do adoecimento e já chegamos ao absurdo de agências não abrirem por falta de empregados”, critica o dirigente do Sindicato e empregado da Caixa Francisco Pugliesi, o Chico.  

O dirigente lembra que no ano passado foi a luta dos bancários, com apoio da população  e junto ao Sindicato, que promoveu uma série de audiências públicas, impedindo o fechamento em São Paulo das agências Jardim Camargo Novo e Vila Joaniza, na periferia, e garantindo que a Caixa se mantivesse 100% pública.

“Essa gestão temerária pretende acabar com o papel social da Caixa, diminuindo o número de empregados, o crédito a quem mais precisa, aumentando as tarifas, ameaçando descentralizar o FGTS e promovendo um desmonte com verticalização, que arroxa o salário dos empregados, diminuindo os custos  e abrindo  caminho para a privatização. Trata-se de um desmonte da Caixa enquanto banco fundamental para o desenvolvimento e fomento de políticas públicas fundamentais para o país, como o Minha Casa Minha Vida, que teve drástica redução na concessão de créditos para as camadas da sociedade que mais precisam", acrescenta Chico.

O dirigente ressalta que a cláusula 50 do Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015, que determinava a contratação de mais 2 mil empregados (na ocasião, o banco tinha mais de 101 mil), ainda não foi cumprida. A direção do banco diz o contrário, mas uma Ação Civil Pública da Contraf-CUT que está para ser julgada nos próximos dias contesta essas informações.

"É urgente a necessidade de contratação imediata dos concursados de 2014, para que a Caixa volte a ser o grande banco de desenvolvimento para povo brasileiro. Não tem cabimento baterias de caixa ou de penhor fecharem para almoço, ou pior, agência não abrir por falta de empregado. Isso é  temerário! Precisamos de mais empregados pra Caixa, e mais Caixa para o país, já!", finaliza.

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