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Santander diz que não irá rever metas

Linha fina
Outras questões do Fórum de Saúde também não avançaram e bancários vão partir para a mobilização
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São Paulo – Após quatro horas de intensos debates entre os representantes dos trabalhadores e do Santander, terminou sem avanços a reunião do Fórum de Saúde ocorrida na quarta 3, em São Paulo.

De acordo com o diretor do Sindicato Marcelo Gonçalves, um dos principais temas da reunião foram as metas abusivas impostas aos trabalhadores. “Reivindicamos mudança de paradigma, com a participação dos funcionários na definição das metas. Consideramos essa medida essencial para combater o assédio moral e o adoecimento de trabalhadores em função dessa pressão diária.”

Mas os administradores do banco afirmaram que não consideram que as metas sejam prejudiciais aos trabalhadores e caso haja algum problema “é pontual”. Além disso, que a prática é comum no mercado. “Não concordamos com essa lógica e vamos partir para a mobilização, pois a empresa tem se mantido irredutível nas reuniões do fórum”, afirma o dirigente.

Os representantes do Santander disseram não a outras reivindicações como a participação de dirigentes sindicais na elaboração da Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho) e a constituição de grupo para melhorar o desempenho das Cipas (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). “O banco trata com descaso a maioria das demandas encaminhadas pelos cipeiros que, muitas vezes, nem sequer têm resposta do banco para os problemas. A comissão é um instrumento fundamental para melhorar as condições no ambiente de trabalho e para prevenir o surgimento de doenças ocupacionais entre os empregados”, acrescenta Marcelo.

Outro ponto negado pelo banco foi a realização de pesquisa com o Sindicato para verificar as questões de saúde e condições de trabalho dos funcionários do Santander em todo o país.

Os representantes do banco anunciaram que farão reunião específica para discutir a situação dos aposentados no que se refere a seu plano de saúde conforme a nova regulamentação da ANS (Agência Nacional de Saúde), que em até 60 dias apresentará ações realizadas para a reabilitação dos afastados.


Jair Rosa - 2/4/2013

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