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Sindicato prepara ações contra plano de funções

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Reunião com funcionários detalha processo para grupos homogêneos visando o pagamento das 7ª e 8ª horas dos comissionados do complexo São João
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São Paulo – Cerca de 30 funcionários de diversos setores do complexo São João do Banco do Brasil participaram, na terça-feira 2, de uma reunião para esclarecimento de dúvidas sobre as ações coletivas que o Sindicato está montando por causa do novo plano de funções imposto pela direção do BB.

A reunião foi também mais um passo para o ingresso da ação civil pública para grupos homogêneos visando o pagamento das 7ª e 8ª horas dos comissionados do complexo São João.

O diretor do Sindicato Paulo Rangel lembra que será ingressada ação para garantir a manutenção salarial dos comissionados com 10 anos de exercício de função, que sofreram redução salarial com o plano de funções.

“É importante que os funcionários dos diversos setores e agências que ainda tenham dúvidas continuem a procurar o Sindicato ou os dirigentes para esclarecimentos e agendamento de reuniões sobre as ações coletivas. O Sindicato é o responsável por essas ações e o nome dos trabalhadores será mantido em sigilo”, ressalta Paulo.

Na quinta-feira 4, no auditório amarelo do Sindicato, às 19 horas, haverá reunião com funcionários do Cenop Imobiliário para esclarecimento de dúvidas e posterior abertura de ação judicial.

Dúvidas – Uma das principais dúvidas dos funcionários que compareceram à reunião foi a respeito do tempo de demora das ações judiciais. “Essa questão é impossível de ser respondida com precisão, já que o tempo depende exclusivamente da Justiça”, afirma o advogado do Sindicato Jefferson Oliveira.

Outra dúvida recorrente partiu dos funcionários que já tinham ingressado anteriormente com ação individual contra o plano de funções. Jefferson explica que uma vez que o Sindicato entrou com uma ação coletiva, o juiz determinará a publicação de um edital dando publicidade a essa ação. “A partir daí, o bancário terá 30 dias para decidir se pede a suspensão individual para aguardar a decisão da ação coletiva ou se continua com a ação individual. Se optar pela ação individual, não será afetado pela coletiva”, esclarece o advogado.

Paulo Rangel lembra que essa foi a quinta reunião realizada com funcionários dos setores do Banco do Brasil, e outras vão ocorrer nas próximas semanas. “Essas reuniões são importantes porque esclarecem as pessoas da complexidade e da importância das ações e, em contrapartida, os bancários auxiliam o Sindicato na fundamentação das ações e nas descrições dos vários cargos do BB.”


Rodolfo Wrolli - 3/4/2013

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