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Alerta

Empregados avisam presidente da Caixa: greve é em defesa do banco público 

Linha fina
Comissão Executiva dos Empregados alerta que não serão toleradas retaliações aos que aderirem ao movimento e mais uma vez cobra resposta para as demandas específicas dos trabalhadores do banco
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Foto: Augusto Coelho

São Paulo – A CEE/Caixa enviou ofício ao presidente do banco, Gilberto Ochhi, informando a adesão dos empregados à greve geral de sexta-feira 28. O documento foi emitido em meio a denúncias apontando que a direção da Caixa pretende marcar falta injustificada aos trabalhadores que aderirem à paralisação.  

“Nosso movimento é contra os desmontes do Estado brasileiro, em defesa da Caixa 100% pública e contra a retirada de direitos. E qualquer registro do ponto como falta injustificada seria retaliação de um protesto grevista legítimo dos empregados da Caixa”, afirma Dionísio Reis, coordenador da CEE/Caixa.

“Imprescindível, nesse momento, a defesa das aposentadorias e benefícios previdenciários (PEC 287/2016), dos direitos trabalhistas, a defesa dos bancos públicos e contra a terceirização. Não se pode conceber que direitos arduamente garantidos sejam reduzidos, pulverizados, pelo Congresso Nacional”, diz trecho do ofício.  

A greve geral será deflagrada em um momento em que os empregados da Caixa enfrentam uma série de retrocessos particulares, como a eliminação de milhares postos de trabalho e consequente sobrecarga aos remanescentes, fechamento de agências, mudanças na RH 184 que facilitam a perda de função e baixos valores da PLR. Todas essas questões foram cobradas da direção do banco em negociação no dia 7 de abril.  

O ofício mais uma vez cobra respostas para as questões específicas dos empregados da Caixa: reposição dos postos de trabalho a fim de resguardar o atendimento à população e assegurar o trabalho digno; contra o fechamento de agências; reconhecimento dos empregados, por meio do remuneração da PLR de 2016 pelo lucro líquido recorrente e quanto ao correto pagamento das horas extras referente aos sábados trabalhados, com adicional de 100%; o fim da verticalização, que ameaça carreiras e o atendimento ao público.

“Motivos não faltam para protestar, por isso os bancários da Caixa devem reforçar a luta por nossas demandas específicas e participar da greve geral de 28 de abril em defesa dos bancos públicos e contra as reformas trabalhistas e da Previdência de Michel Temer”, conclama Dionísio Reis.

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