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Lucro do Santander aumenta 22% no primeiro trimestre de 2019

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Com R$ 3,485 bilhões, o Brasil passa a responder por 29% do resultado global do conglomerado espanhol; mesmo assim, a filial brasileira segue demitindo
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Foto: Mauricio Morais

O lucro líquido gerencial do Santander alcançou R$ 3,485 bilhões no primeiro trimestre de 2019, expansão de 21,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Com esse montante, o Brasil passa a contribuir com 29% do resultado global do conglomerado espanhol, bem a frente do segundo colocado: a Espanha, com 16% do resultado global. 

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As receitas com tarifas e prestação de serviços apresentaram elevação de 9,5%, chegando a R$ 4,529 bilhões nos três primeiros meses do ano. Apenas com essa receita o Santander cobre 195% do total de suas despesas de pessoal, inclusive PLR.

Mesmo assim, a direção brasileira do Santander segue demitindo. A filial brasileira encerrou o primeiro trimestre com 48.232 funcionários, o que representa um fechamento de 623 postos de trabalho quando comparado ao mesmo período de 2018.

> Bancos fecharam 1,6 mil postos de trabalho no 1º trimestre de 2019

“O crescimento do Santander no Brasil segue exponencial. Por isso o banco deve ter responsabilidade social e dar retorno à sociedade e aos trabalhadores por meio da redução de tarifas e juros, financiamento à produção, geração de empregos, respeito aos acordos coletivos de trabalho e isentando funcionários de pagamento de tarifas”, reivindica Lucimara Malaquias, dirigente sindical e bancária do Santander. 

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido do banco atingiu o patamar de 21,1%, crescimento de dois pontos percentuais em relação ao 1º trimestre de 2018.

O banco apresentou crescimento de 8% em suas receitas de intermediação financeira, com destaque para as receitas de operações de crédito e as receitas de câmbio,

Do lado das despesas de intermediação financeira as despesas de captação caíram 3,5% e as despesas com provisão para devedores duvidosos tiveram queda de 2,1%;

A carteira de crédito do banco chegou a R$ 310,714 bilhões no trimestre alta de 10,8% em relação ao mesmo período do ano anterior;

No segmento Pessoa Física o crédito teve forte elevação de 20,1%, com destaque para veículos, cartão de crédito e consignado. A carteira de financiamento ao consumo originada nos correspondentes bancários contratados pelo Santander cresceu 18%. Já no segmento Pessoa Jurídica o crédito teve queda de 0,3%.

O índice de inadimplência do Santander passou de 2,9% da carteira de crédito em março de 2018 para 3,1% em março de 2019.

O Santander abriu 28 agências e contava com 2.286 unidades em março de 2019.

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