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Reforma trabalhista corta direitos, afirma jurista

Linha fina
Além de perder conquistas, Camilo Caldas, professor da Faculdade 28 de Agosto, alerta que os trabalhadores terão mais dificuldade para acessar a justiça
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São Paulo - Caso a reforma trabalhista seja aprovada trará impactos negativos para os trabalhadores brasileiros, conforme avalia o advogado Camilo Caldas, professor da Faculdade 28 de Agosto. “A ideia de uma reforma faz parecer que nós estamos tendo um aperfeiçoamento da legislação, quando na realidade nós estamos tendo uma redução dos direitos tradicionais dos trabalhadores, das suas garantias”, destaca ao ressaltar que seguramente as mudanças não vão trazer aumento de emprego e renda para o trabalhador.

Camilo Caldas cita que entre as possibilidades que a Reforma abre estão o aumento maior da jornada de trabalho, uma diminuição no intervalo de descanso e o fim de certas garantias que o trabalhador tem na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), além de enfrentar maiores dificuldades para o acesso à justiça.

O jurista ressalta ainda o que considera outro aspecto bastante problemático, a reforma trabalhista enfraquece os sindicatos. “Os acordos já firmados continuam válidos, mas como justamente a reforma dá mais força ao setor patronal, os sindicatos seguramente terão dificuldade maior de negociação futura, especialmente porque o fim do imposto sindical, seguramente vai enfraquecer os Sindicatos”, destaca.

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