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Chapéu
Campanha 2018

Financiários iniciam negociação com Fenacrefi

Linha fina
Trabalhadores cobraram respeito à ultratividade da CCT até assinatura de novo acordo; nova rodada de negociação será realizada em 12 de junho
Imagem Destaque
Foto: Contraf-CUT

O Comando de Negociação dos Financiários e a Federação Interestadual das Instituições de Crédito de Financiamento e Investimento (Fenacrefi) realizaram na quarta-feira 30 a primeira rodada de negociação da Campanha 2018.

Os trabalhadores representantes da categoria em todo o Brasil levaram à mesa as cláusulas aprovadas pelos trabalhadores para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com foco na manutenção dos direitos.

Para o coordenador do Comando de Negociação dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves, é fundamental que essa questão seja definida o mais breve possível. “Precisamos garantir os direitos já conquistados pelos trabalhadores e lutar por avanços nos acordos coletivos. Teremos essa resposta no dia 12 de junho.”

Jair se refere à data em que está agendada a próxima rodada de negociação, quando a Fenacrefi se comprometeu a dar resposta sobre a reivindicação de manutenção dos direitos da categoria até que seja fechado um novo acordo (ultratividade).

Além disso, outros pontos foram debatidos nessa reunião: um modelo para a homologação, diante das alterações impostas pelas mudanças na lei trabalhista pós-golpe; taxa negocial e cláusulas referentes ao reajuste da categoria.

A bancada patronal informou que pretende apresentar, ainda, uma proposta oficial de regulamentação que abranja os financiários que trabalham de final de semana, além de alterações na jornada de trabalho e nos cargos de confiança. A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) também estará na pauta.

Sobre o trabalho aos finais de semana, Jair Alves explica que sempre houve essa preocupação em função dos financiários que atuam nas áreas de varejo. “Estamos abertos para discutir o assunto. Temos grande dificuldade para regulamentar os financiários dessas empresas e nosso objetivo é o reconhecimento dos direitos desses trabalhadores.”

Jair reforça: qualquer proposta a ser analisada terá sempre como objetivo final a melhoria nas condições de trabalho dos financiários.

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