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Chapéu
Nenhum direito a menos!

Saúde Caixa é dos trabalhadores

Linha fina
Dia Nacional de Luta em defesa do plano de saúde chegou a várias regiões de São Paulo; bancários têm de se conscientizar da importância de estar mobilizados na Campanha 2018 e de escolher, em outubro, um projeto de governo que valorize os bancos públicos
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Foto: Seeb-SP

Em todo o Brasil, os bancários da Caixa Federal se mobilizaram em Dia Nacional de Luta na quinta-feira 24. A luta é urgente e se justifica.

Em janeiro, o Ministério do Planejamento publicou as resoluções CGPAR 22 e 23 por meio das quais determina que as estatais reduzam despesas com a assistência à saúde de seus trabalhadores.

> Temer deve impor sanções a estatais para forçar cortes nos planos de saúde

Logo depois, no mesmo mês, o Conselho de Administração da Caixa aproveitou e alterou o estatuto do banco de acordo com essas resoluções.

> Caixa inclui cláusulas trabalhistas em seu estatuto

O resultado seria a retirada de uma série de direitos, tornando o Saúde Caixa mais caro e inacessível para muitos empregados e principalmente para os aposentados. Mas a organização da categoria bancária ao lado dos seus sindicatos, não permitiu a retirada de direitos. 

O que protegeu os trabalhadores da perda de direitos no plano de saúde foi o acordo coletivo de dois anos, conquistado na Campanha Nacional Unificada de 2016. Constam desse documento as conquistas dos empregados da Caixa e estão muito claros os direitos que devem ser respeitados pelo banco”, afirma o dirigente sindical Francisco Pugliesi, o Chico.

“Assim, até 31 de agosto o banco não pode retirar direitos dos bancários. Mas, depois, teremos de estar muito conscientes e mobilizados para garantir nossos direitos. Tudo isso foi debatido nesse dia de luta, com os trabalhadores em todo o Brasil. A importância da mobilização na Campanha deste ano, não só em defesa dos nossos direitos, mas dos nossos empregos, do banco público. E tudo isso só será mantido se, em outubro, conseguirmos eleger um governo progressista, desenvolvimentista, e parlamentares comprometidos com os trabalhadores”, ressalta o dirigente

Campanha no pós-golpe

O dia 31 de agosto é o último da validade da atual Convenção Coletiva de Trabalho. De acordo com as mudanças na lei trabalhista pós-golpe, acabou a ultratividade que validava a CCT até a assinatura de novos acordos.

Por isso, explica Chico, a campanha dos bancários foi antecipada. O Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Federal será realizado nos dias 7 e 8 de junho. A Conferência Nacional dos Bancários, onde será definida a pauta geral de reinvindicações da categoria, ocorrerá de 8 a 10 de junho.

“A Campanha Nacional Unificada 2018 está começando e os bancários devem saber que este ano será ainda mais difícil do que todos os últimos. O golpe foi contra os trabalhadores e a ‘reforma’ trabalhista, feita por encomenda dos bancos e maus empresários, para facilitar a retirada de direitos. Só com muita organização e disposição de lutar vamos conseguir manter nossa Convenção Coletiva de Trabalho. Todos têm de participar!”

No quadro abaixo estão os pontos que podem mudar no Saúde Caixa. Só a luta te garante!

 

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