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Dia Internacional de Luta dos bancários do HSBC

Linha fina
Lista de reclamações dos trabalhadores do banco britânico é extensa; negociação da pauta de reivindicações será realizada no dia 2
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São Paulo – Os trabalhadores latino-americanos do HSBC realizaram Dia Internacional de Luta contra uma série de práticas da instituição britânica que afeta os bancários em todos os países onde atua no continente.

> Fotos: galeria das manifestações
> Vídeo: matéria especial sobre o ato

Demissões, desrespeito às leis, assédio moral, tratamento dos recursos humanos – considerado péssimo pelos funcionários adoecidos –, e valor abusivo do plano de saúde foram alguns dos motivos que levaram os trabalhadores de toda a América Latina a protestar na terça-feira 25.

Em São Paulo, as manifestações ocorreram em agências das regiões leste, sul, centro e Paulista. Um ato principal foi organizado em frente ao Tower, maior concentração do banco na capital paulista, onde foram denunciados os desrespeitos da direção do HSBC aos bancários.

“Somos funcionários de um dos maiores bancos do planeta e, em contrapartida, temos o pior tratamento do mercado, não só em relação às remunerações, mas também no que se refere às condições de trabalho”, afirmou o dirigente e funcionário do HSBC Sérgio Siqueira.

Pauta de reivindicações – A filial brasileira do banco britânico está com a pauta de reivindicações dos seus empregados desde o último dia 19. A primeira rodada de negociações será no dia 2 de julho.

Para Siqueira, a esperança é que haja sensibilidade por parte da empresa em resolver os principais problemas enfrentados pelos trabalhadores, que, segundo o dirigente, além de ter de conviver com as demissões, são obrigados a gastar altos valores com o plano de saúde e conviver com problemas na participação nos lucros e resultados e no plano de cargos e salários.

“É chegada a hora de deixar claro para a direção da empresa que uma imediata mudança na politica de recursos humanos é fundamental. Mobilização é a palavra de ordem a partir de agora. Só assim, com a participação de todos os trabalhadores, conseguiremos de fato avançar”, acrescenta o dirigente.

Organização internacional – A mobilização foi acordada em reunião da UNI Américas, ocorrida no início de maio, no Paraguai, entre dirigentes sindicais de diversos países do continente, como Argentina, Brasil, Colômbia, México, Paraguai e Uruguai. A UNI Américas é o braço continental da UNI-Sindicato Global, que representa mais de 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços em todos os continentes, entre eles os bancários.


Rodolfo Wrolli – 25/6/2013

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