Pular para o conteúdo principal
Chapéu
Direitos

Reforma trabalhista terá de passar por mais duas comissões

Linha fina
Texto, atualmente na Comissão de Assuntos Econômicos, será apreciado ainda pela Comissão de Assuntos Sociais e a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania antes de ir ao plenário do Senado; trabalhadores devem pressionar pela não aprovação
Imagem Destaque
Foto: Marcos Santos / USP Imagens

São Paulo – O projeto da reforma trabalhista, que na prática enterra a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), terá que passar por mais duas comissões antes de ser enviado para votação no plenário do Senado. Atualmente na Comissão de Assuntos Econômicos, o texto terá de ser apreciado ainda na Comissão de Assuntos Sociais e na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. A mudança na tramitação foi formalizada em requerimento assinado pelos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Marta Suplicy (PMDB-SP).

Após negociação entre a base do governo Temer no Senado e a oposição, ficou acordado que a proposta será votada na Comissão de Assuntos Econômicos na terça-feira 6. O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) fez as contas e crê que com a mudança de três votos, os trabalhadores conseguirão enterrar o desmonte de Temer. Outro termômetro que demonstra a tendência de alteração do projeto é o número de emendas: atualmente 242.

Apesar de ainda ter que ser aprovada nas comissões, os trabalhadores devem ficar atentos. Se algum senador apresentar requerimento solicitando urgência para o projeto, e o mesmo for aprovado, o texto vai direto para votação no plenário do Senado.

Reaja – O Sindicato convoca os trabalhadores a protestar contra as reformas, tanto a trabalhista como a da Previdência, que acabam com os direitos. Além de participar das mobilizações promovidas pelo movimento sindical, os bancários podem enviar mensagens aos deputados (bit.ly/DepSP) e senadores (bit.ly/SenadoBR) protestando contra a retirada de direitos. Confira também os que já votaram contra os trabalhadores e nunca mais vote neles!

Saiba mais: 

> Mobilização urgente para não perder direitos
> Reformas fragilizam proteção ao trabalhador​
> Maioria dos juízes do TST aponta 50 'lesões' em projeto

 

seja socio