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Chapéu
Abuso

Denúncias de assédio moral em Superintendência Regional do Santander

Linha fina
Bancários relatam práticas da direção do banco que descumprem acordo coletivo aditivo à CCT; protesto dos trabalhadores teve sardinhada na Avenida Paulista
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Foto: Seeb-SP

Passando por cima do acordo coletivo aditivo à CCT, a direção do Santander vem praticando diuturnamente assédio moral contra seus funcionários nas 24 agências subordinadas à Superintendência Regional (SR) Paulista.  As denúncias de trabalhadores ao Sindicato vão desde ameaças de demissão até cobrança abusiva de metas tanto em conferências realizadas de dia, de tarde e de noite quanto por meio da utilização de mensagens (WhatsApp) nos telefones particulares dos bancários. O abuso motivou um protesto na segunda-feira 4 em frente ao prédio da Superintendência, na Avenida Paulista. Na ocasião, foi realizada a tradicional sardinhada pelos bancários do Santander, com o objetivo de denunciar a prática de assédio moral.

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Para completar, a direção do Santander inventou mais uma forma de cobrar os trabalhadores com a pesquisa “Seu Atendimento é Show”, que pede para que os clientes avaliem o atendimento recebido. E mais: estabeleceu mudanças de métricas para bancários do segmento PJ no programa “Mais Certo” no mês de maio, prejudicando os gerentes PJ na renda variável.

Assédio moral adoece. Denuncie ao Sindicato!

“Recebemos denúncias até de competição entre agências subordinadas àquela Superintendência Regional, um verdadeiro absurdo. É importante que o banco valorize os seus funcionários com mais contratações para atender melhor seus clientes, e não demita. E que a relação de trabalho, principalmente durante as reuniões de objetivo, sejam baseados em respeito e diálogo", enfatiza a dirigente sindical da Fetec-CUT/SP e bancária do Santander Wanessa de Queiroz.

Segundo a dirigente, dos bancários demitidos pelo banco no primeiro trimestre do ano, 53% deles atuavam nas agências. “Quando você demite funcionários da rede de agências, a meta não diminui. Isso causa aumento do assédio moral, sobrecarga de trabalho e compromete a saúde dos trabalhadores” finaliza Wanessa.

 

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