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Contra transferência vai ter resistência!

Linha fina
Diante da falta de informação, e da opinião dos funcionários, Sindicato vai iniciar protestos e paralisações na Nova Central a fim de reforçar objeção à mudança para prédio do HSBC
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São Paulo – O Bradesco não se pronuncia oficialmente sobre a possível transferência dos funcionários do Câmbio para o prédio do HSBC conhecido como Casp e localizado na zona oeste de São Paulo. Por isso os rumores correm soltos pelos corredores do prédio da Nova Central, na República, centro da cidade. O Sindicato cobra posição oficial do banco, já que as informações são desencontradas.

“O Bradesco nem sequer ouviu seus funcionários. E eles não querem ir”, afirma Vanderlei Alves, dirigente sindical e bancário do Bradesco. “Os diretores do departamento dizem que a decisão já está tomada e não adianta chorar. A diretoria do banco diz que não tem nada decidido. Enquanto isso os funcionários sofrem com essa desinformação”, acrescenta.

Os bancários não querem mesmo ser transferidos. Consulta feita pelo Sindicato apontou que 82% dos trabalhadores da concentração do Bradesco não desejam a transferência para o prédio do HSBC.

> Bancários da Nova Central não querem ir para o Casp

“Não estão respeitando essas opiniões”, protesta um bancário. “Eu moro na zona leste, levanto 6h30 para chegar aqui às 8h. Para chegar à Vila Leopoldina calculo que vou demorar o dobro do tempo”, reclama.

“Ninguém quer ir. Só quem mora em Osasco ou na Lapa quer a mudança”, reforça outra funcionária. “Aqui no centro tem médico, tem restaurante, tem academia, tem metrô. Ali perto do Casp não tem opção. Tem gente que mora em Suzano, imagina para chegar lá? Aqui no prédio tem muitos andares vazios. Foi o Bradesco que comprou o HSBC, então por que não realocar aqueles funcionários [do Casp] aqui?”, questiona.  

“O banco quer transferir pais e mães de famílias prejudicando suas vidas, mas o Sindicato não vai permitir. Já que o banco não dá uma posição oficial, vamos fazer protestos e paralisações para deixar claro essa insatisfação”, diz Vanderlei Alves.


Redação – 18/7/2016
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