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IBC-Br

BC vê retração de 2,23% na economia nos últimos 12 meses

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Índice de Atividade Econômica do Banco Central registrou queda de 0,51% em maio na comparação com abril; pesquisa da Fiesp diz que indústria de São Paulo fechou 9,5 mil vagas em junho
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Imagem: Gabriella Fabbri / Freeimages

Brasília - A atividade econômica registrou queda em maio. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou queda de 0,51%, comparado a abril, de acordo com dados divulgados na sexta 14. Em 12 meses encerrados em maio, a retração ficou em 2,23% e no ano, em 0,05%.

Na comparação entre maio deste ano e o mesmo mês de 2016, houve crescimento de 1,40%, de acordo com os dados sem ajustes já que são períodos iguais na comparação.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.

O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. Mas o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Indústria fecha 9,5 mil vagas - A indústria paulista demitiu 9,5 mil trabalhadores em junho, queda de 0,44% na comparação com o mês anterior. O número reduziu quase à metade o acumulado do primeiro semestre, agora positivo em 10 mil vagas. Os dados são da Pesquisa de Nível de Emprego em âmbito estadual da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Entre os 22 setores pesquisados, apenas o de couro e calçados ficou positivo, com geração de 233 vagas. O resultado foi negativo em 17 outros e quatro permaneceram estáveis. Entre os que tiveram resultado negativo, o destaque foi produtos alimentícios, que fechou 2,3 mil vagas. Impressão e reprodução de gravações fechou 1.332 vagas, bebidas tiveram redução de 1.302 vagas e móveis, queda de 1.118.

Nas 36 regiões paulistas, 17 tiveram alta, com destaque para Jaú (1,13%), influenciada pelo setor de produtos de metal (18,18%) e produtos alimentícios (1,16%). Em São Caetano do Sul, houve alta de 0,59%, impulsionada pelos móveis (3,19%) e produtos alimentícios (1,74%). Em Limeira, a alta foi de 0,48%, influenciada por veículos automotores e autopeças (1,64%) e produtos alimentícios (2,34%) .

A maioria (27 municípios), porém, teve resultado negativo. As maiores quedas foram registradas em Botucatu (-4,34%), com artigos de vestuário (-32,53%) e produtos alimentícios (-0,42%) ; Santos (-1,65%), influenciada por produtos de metal (-9,31%) e produtos minerais não metálicos (-1,90%) e Matão (-1,49%), máquinas e equipamentos (-2,18%) e produtos alimentícios (-0,94%).

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