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O que cria emprego é economia estável, não retirada de direitos

Linha fina
MB com a Presidenta destacou os ricos com o desmonte trabalhista previsto nas reformas em tramitação no Congresso
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São Paulo – Após a aprovação do regime de urgência para a votação da Reforma trabalhista pelo senado, o advogado especialista em Direito do Trabalho, Angelo Antonio Cabral, lembrou que o projeto apresentado é ruim para o trabalhador ao destacar as dificuldades previstas no acesso à Justiça do Trabalho.

“O Brasil é campeão em números de processos trabalhistas. A maior parte dos processos cobra verba rescisória. A pessoa é desligada e não recebe o saldo do salário, as férias que ficaram pendentes, as parcelas do décimo terceiro, o FGTS e, muitas vezes são não emitidas às guias para o seguro-desemprego, ou seja, questões simples que não cumpridas”, completa advogado sócio do Crivelli Associados, que participou do programa MB com a Presidenta, desta terça 4 de julho.

Juvandia Moreira, presidenta da entidade, também contrapôs os parlamentares que comentam que a flexibilização das leis trabalhistas vão geram empregos. Segundo dados do Dieese, nos anos de 1995 a 2002, o país tinha crescimento baixo e geração de emprego pequena. Em 2003 e 2014, a geração de emprego aumentou significativamente e, de 2015 começou a cair e chegou a 14 milhões de desempregados nos dias atuais. “Isso não tem nada a ver com a Reforma Trabalhista”, disse.

Ivone Silva, presidenta eleita do Sindicato completou. “O que gera emprego é a economia estar bem e não a retirada de direitos”, finalizou.

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