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Chapéu
Abuso

Terceirizados do Itaú sofrem assédio e prática antissindical

Linha fina
Coordenadora da empresa Interfile, no ITM, ameaçou descontar dia de funcionários que aderissem à greve geral de 30 de junho; Sindicato cobrou que banco tome providências
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Foto: Seeb-SP

São Paulo – Funcionários de uma empresa que presta serviços de microfilmagem para o Itaú, a Interfile, sofreram ameaças da coordenadora da equipe um dia antes da greve geral de sexta-feira 30 de junho. Em reunião na quinta 29, ela disse que se os trabalhadores não fossem no dia seguinte, teriam de compensar no sábado 1º de julho, ou teriam um dia de trabalho descontado. A empresa funciona no ITM, centro administrativo na Vila Leopoldina, zona oeste.

“A coordenadora assediou moralmente a equipe e tentou impedir os trabalhadores de exercerem um direito legítimo, previsto na Constituição. A greve foi aprovada em assembleia pelos bancários e em consultas nos locais de trabalho, inclusive no ITM. Os funcionários da Interfile também têm todo o direito de se organizar e aderir à paralisação”, enfatiza o dirigente sindical e funcionário do Itaú Rodrigo Pires.

Ele informa que a prática antissindical da empresa já foi oficialmente comunicada à área de Relações Sindicais do Itaú. “Não podemos tolerar práticas antissindicais, venham elas do banco ou de uma terceirizada que atende o banco. Esperamos que o Itaú tome as providências devidas no sentido de impedir assédio moral e esse tipo de ameaça contra trabalhadores que prestam serviços e que inclusive trabalham em um prédio do banco”, diz o dirigente, acrescentando que o Sindicato continuará acompanhando o caso.

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