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Sindicato protesta contra falta de funcionários em agência do BB

Linha fina
Resultado da política de sucateamento do banco público, atendimento chega a demorar uma hora e meia, o que já causou inclusive episódio de agressão contra bancário; governo Temer fechou 670 unidades e cortou 10 mil postos de trabalho na empresa
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Foto: Seeb-SP

O Sindicato dos Bancários denunciou a falta de funcionários em uma agência do Banco do Brasil na Vila Carmosina (Itaquera).  Durante o protesto deflagrado nesta sexta-feira 6, os dirigentes sindicais reforçaram para a população que a culpa pela demora no atendimento não é dos bancários.

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“Nós frisamos que as filas enormes e a demora para o atendimento, que chega a passar de uma hora, é resultado da falta de funcionários, já que ali há apenas oito bancários para atender a população”, afirma João Maia, dirigente sindical e bancário do Banco do Brasil.

Desde que tomou o poder, o presidente Temer vem promovendo o sucateamento do Banco do Brasil, com o fechamento de agências e a eliminação de postos de trabalho. O banco público cortou 10 mil vagas, por meio de dois planos de demissão voluntária – Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI), em 2016, e Programa Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), em 2017; e encerrou as atividades de 670 unidades bancárias. 

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“Quem sofre com essa política de encolhimento de um dos maiores bancos públicos do país é a população e os bancários. E a realidade da agência da Vila Carmosina é a comprovação disso. Por isso fizemos o protesto e cobramos a abertura de novos postos de trabalho por meio da abertura de concursos públicos, o que inclusive ajudaria a atenuar o desemprego crônico que afeta mais de 12 milhões de pessoas”, afirma João Maia.

“O encolhimento do Banco do Brasil não interessa à população, sobretudo a de mais baixa renda e que vive nas periferias, onde os bancos privados não operam.  O Banco do Brasil é um banco público e por isso tem o dever de cumprir função social que as instituições privadas não exercem”, finaliza o dirigente.

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