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Chapéu
Ano base 2017

Caixa divulga regras da promoção por mérito 2018

Linha fina
Representação dos trabalhadores lembra que ausência imposta pela Caixa no dia 28 de abril não ‘mata’ critérios de ascensão e que cursos do Universidade Caixa podem e devem ser feitos dentro da jornada de trabalho
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Arte: <a href="http://www.freepik.com"target=_blank">Dooder / Freepik</a>

São Paulo - A direção da Caixa divulgou as regras da promoção por mérito 2018, ano base 2017. A sistemática, assegurada no Acordo Coletivo de Trabalho 2016-2018, prevê pontuação final de até 70 pontos, resultante do somatório dos pontos nos critérios Frequência ao Trabalho, PCMSO, Horas de Capacitação, Iniciativas de Autodesenvolvimento e Indicação de Empregado na Unidade.

A ascensão na Caixa tem sido assegurada com muita luta dos trabalhadores e das entidades. Em 2014, por exemplo, o banco não discutiu o assunto com os empregados e somente com a pressão foram garantidos o pagamento de um delta para todos os promovíveis, com a inclusão da sistemática no acordo coletivo assinado em 2015.

Naquele ano, a Comissão Paritária do Plano de Cargos e Salários debateu as regras da promoção por merecimento, que trouxeram avanços significativos. No ano passado, dos 91.928 trabalhadores considerados promovíveis, 63.520 (69,1%) receberam um delta e 14.991 (16,3%) foram contemplados com dois deltas. No caso das referências do PCS de 2008, por exemplo, cada delta representou 2,33% de aumento nos salários.

O mesmo formato foi assegurado para 2016, com pagamento dos deltas em janeiro de 2017, mantido para 2018, ano base 2017. O modelo prevê pontuação máxima de 70 pontos. Os critérios objetivos foram distribuídos da seguinte forma: 20 pela conclusão de 30 horas anuais de módulos da Universidade Caixa, cinco pontos pela participação no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e outros 15 pontos para a frequência medida pelo Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon).

O sistema também considera critérios subjetivos, que garantiram até 20 pontos. Cada empregado indica de dois a oito colegas da sua unidade (preferencialmente da sua equipe) que atenderam aos critérios de avaliação como relacionamento no ambiente de trabalho e contribuição para a solução de problemas. A distribuição dos 20 pontos variou em função do número de indicações, que tiveram relação com o número de indicações recebidas. Foi garantida também a pontuação extra de 10 pontos para iniciativa de autodesenvolvimento.

Leonardo Quadros, dirigente da Fetec-CUT/SP e da Apcef-SP destaca dois pontos importantes. O primeiro esclarece que a falta injustificada lançada pela direção da Caixa por ocasião da greve geral de 28 de abril não 'mata' a pontuação para frequência, já que o desconto por um dia de ausência é de menos de 0,1 ponto. O segundo é que desde 2013 o empregado tem direito a fazer cursos da Universidade Caixa dentro da jornada de trabalho. "Quem for pressionado a fazer fora da jornada deve denunciar para o Sindicato", conclui.

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