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Chapéu
Mobilização

Atividade da Campanha Nacional percorre a zona sul

Linha fina
Sindicato visitou agências no Largo Treze, em Santo Amaro, e seguiu até a concentração do Santander Casa 1 explicando as pautas da categoria
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Foto: Seeb-SP

São Paulo – Esta terça-feira 5 foi mais um dia de mobilização como parte da Campanha Nacional dos bancários, em defesa dos empregos, dos bancos públicos e por nenhum direito a menos. Desta vez, dirigentes do Sindicato percorreram as ruas da zona sul de São Paulo, visitando locais de trabalho e dialogando com a população sobre os ataques que os trabalhadores vêm sofrendo.  

A caminhada se iniciou no Largo Treze, em Santo Amaro, e seguiu até a concentração do Santander Casa 1. Os participantes distribuíram a Folha Bancária especial aos transeuntes e aproveitaram para lembrar que a CUT vai lançar um abaixo-assinado para fazer frente aos desmontes provocados pela reforma trabalhista. O objetivo é coletar mais de 1,3 milhão de assinaturas.

A secretária-geral do Sindicato, Neiva Ribeiro, reforçou que a campanha deste ano tem como foco a garantia de direitos dos trabalhadores frente aos ataques representados pela reforma.

“Não vamos permitir que a reforma trabalhista tenha efeito sobre nosso acordo coletivo, mas não podemos pensar só no nosso umbigo. Temos que pensar em toda classe trabalhadora, em todos os trabalhadores. Porque se não entendermos o que está em risco, se não protestarmos, não vamos nos aposentar, não vamos ter emprego, nossos filhos e netos não terão emprego, o comércio não vai vender, os taxistas não terão passageiros. Vai ser um caos”, analisou. "Mas não vamos desesperançar, vamos lutar, esclarecer a população e mostrar para esse governo e para esse congresso, que traíram os trabalhadores, que não mais se elegerão, pois o povo não esquece, e vai eleger parlamentares comprometidos com a causa dos trabalhadores".

Neiva lembrou, também, que os banqueiros, que apoiaram tanto a reforma trabalhista quanto a da Previdência, irão lucrar com o desmonte da seguridade social, pois são os principais interessados na venda de planos privados.  

“Os deputados aprovaram a reforma trabalhista a mando dos bancos e da Fiesp. São esses que não querem que a gente se aposente para que o Bradesco, Itaú e Santander possam fazer toda previdência de quem tiver dinheiro para pagar”, completou.

Bancos públicos – Outro ponto importante da pauta da mobilização diz respeito aos bancos públicos, que vêm sofrendo ataques do governo Temer com desmontes e fechamento de agências. A dirigente Fernanda Lopes, funcionária do Banco do Brasil e coordenadora da Regional Sul do Sindicato, lembrou da importância de instituições como o BB e a Caixa Federal para toda a sociedade.

> Cartilha Em Defesa dos Bancos Públicos – Verdades e Mentiras

“Cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa do trabalhador são produzidos pelo pequeno agricultor, que tem o crédito subsidiado pelo Banco do Brasil. E 60% de todo a crédito que financia a casa própria no país é subsidiado também pela Caixa. Como os bancos são concessões públicas, não aceitaremos esse desmonte proposto pelo governo Temer e vamos continuar na luta e nas ruas e não aceitaremos nenhuma retirada de direitos”, defendeu.

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