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Chapéu
MB com a Presidenta

Por que as mulheres ainda ganham menos?

Linha fina
Luta para combater desigualdade entre gêneros precisa ser fortalecida, principalmente num cenário de tentativa de retirada de direitos com a reforma trabalhista. Assista ao programa e compartilhe!
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Arte: Linton Publio

São Paulo - Igualdade salarial, oportunidades iguais de ascensão profissional, combate a qualquer tipo de discriminação nos bancos, além da promoção das relações compartilhadas entre homens e mulheres estão entre as principais reivindicações das bancárias na mesa bipartite sobre igualdade de oportunidades com a Fenaban, quando o assunto é gênero. As mulheres ainda ganham 77,9% da remuneração dos homens nas instituições financeiras, apesar de terem nível de escolaridade maior: 82,5% das bancárias têm curso superior, enquanto que 76,9% dos bancários têm diploma universitário, de acordo com o II Censo da Diversidade, realizado em 2014. Além disso, estão entre os mais prejudicados com a reforma trabalhista.

A luta para mudar essa realidade precisa ser fortalecida, ainda mais num cenário de tentativa de retirada de direitos. Por isso, os impactos para as mulheres com a reforma trabalhista que passa a valer no dia 11 de novembro, também será abordado no próximo Momento Bancário com a Presidenta sobre igualdade de oportunidades entre gêneros na vida e no trabalho. O programa de webtv do Sindicato que vai ao nesta terça-feira 10, ao vivo, às 18h pelo site e redes sociais do Sindicato.

A secretária-geral do Sindicato, Neiva Ribeiro, que irá apresentar excepcionalmente o MB contará com as participações de Elaine Cutis, Secretária da Mulher da Contraf-CUT; Janaina Ramon, advogada especializada em Direito Sindical e Empresarial; Barbara Vallejos, Técnica do Dieese na Subseção da Contraf-CUT e mestranda em Desenvolvimento Econômico na Unicamp.

Dúvidas ou comentários já podem ser encaminhados para [email protected], pelo facebook e twitter com a hashtag #mbemdebate.

Negociações: A mesa de igualdade de oportunidades discute a igualdade salarial entre homens e mulheres e a garantia de ascensão profissional a todos sem discriminação de gênero, raça, orientação sexual ou deficiência. O movimento sindical cobra ações efetivas de combate a todas as formas de discriminação, violência de gênero e de inclusão dos negros e negras no sistema financeiro, já que são minoria nos bancos e estão nos cargos de menor salário e menos visibilidade.

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