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Chapéu
Falta funcionários

Bancários do Bradesco Cartões estão sobrecarregados

Linha fina
Muitos trabalhadores saíram com o PDVE e não foram repostos; Sindicato cobrou do banco o fim das pressões por metas abusivas
Imagem Destaque

São Paulo – Os bancários do Bradesco Cartões, tanto da Cidade de Deus quanto do Rio Negro (em Alphaville), estão sobrecarregados com a falta de pessoal no setor. “Muitos funcionários dessa área, assim como de agências e outros departamentos no banco, saíram com o PDVE [Plano de Desligamento Voluntário Especial] realizado pelo banco este ano. Agora, além de realizar suas próprias tarefas, eles estão tendo que dar conta das que eram realizadas por outros trabalhadores que saíram”, critica a diretora do Sindicato e funcionária do Bradesco Sandra Regina.

O PDVE, primeiro da história do Bradesco, foi concluído no final de agosto e teve adesão de aproximadamente 7.400 trabalhadores.

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“Além de sobrecarregados, os trabalhadores são pressionados a cumprir metas, como se a situação no setor continuasse a mesma. Os gestores inclusive pressionam para que as tarefas dadas no dia sejam cumpridas no mesmo dia. É absurdo! Esses bancários estão sendo assediados moralmente, estão estressados e alguns sofrendo com depressão”, denuncia a dirigente.

Para piorar a situação, o banco contratou uma empresa, a Yourlife, para avaliar os funcionários. “Não tem cabimento. O banco piora as condições de trabalho e ainda promove uma avaliação do desempenho dos bancários, o que aumenta a tensão entre eles. É mais um instrumento de assédio moral”, acrescenta Sandra Regina.

O Sindicato já entrou em contato com o banco reivindicando a contratação ou alocação de mais funcionários no setor, bem como o fim da pressão por metas abusivas e do assédio moral. O Bradesco ainda não deu resposta. “Estamos aguardando e vamos continuar acompanhando o problema. É importante que os bancários que estiverem passando por esse e outros problemas denunciem ao Sindicato”, alerta a dirigente.

As denúncias podem ser feitas diretamente a um dirigente sindical ou ainda pela Central Telefônica (11 3188-5200), Whatsapp (11 97593-7749) e Assuma o Controle. O sigilo do denunciante é garantido.  
 

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