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Chapéu
Contra o Desmonte

Todos em defesa dos bancos públicos

Linha fina
Abertura de novo plano de demissão voluntária na Caixa é o mais recente ataque aos bancos públicos; defender essas instituições e suas funções sociais é também lutar pelos empregos e direitos dos funcionários
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Arte: Linton Publio/Seeb-SP

Na última semana foi anunciado pela direção da Caixa um novo PDE (Programa de Desligamento de Empregado), que pretende dispensar 1.626 pessoas. A iniciativa é o mais recente ataque contra os bancos públicos e suas funções sociais.

A Caixa, que em 2014 possuía 101.484 empregados, hoje conta com apenas 86.427 trabalhadores. Já o BB, que em 2014 possuía 111.628 funcionários, encerrou o terceiro trimestre deste ano com 97.232 trabalhadores. Chama a atenção também o fato de que em doze meses (maio de 2017 a maio de 2018) a oferta de crédito pelos bancos públicos tenha apresentado queda de 3,6%.

“Além de lucrativos, os bancos públicos são de extrema importância para o desenvolvimento e combate à desigualdade. Operam políticas públicas como o FGTS; Minha Casa, Minha Vida; Pronaf; Fies; Prouni. Por exemplo, as loterias da Caixa [Lotex], ameaçadas de privatização, repassaram em 2017 quase metade (48%) do seu faturamento para educação, saúde, esporte, seguridade, cultura e infraestrutura. Caso seja privatizada, esse repasse social cairá para 16,7%”, enfatiza a presidenta do Sindicato, Ivone Silva.  

Ivone lembra ainda que os bancos públicos foram fundamentais para o Brasil superar a crise de 2008, quando baratearam o crédito e mantiveram a economia aquecida.

“Além do país como um todo, perdem também bancários dessas instituições, cada vez mais sobrecarregados e, por consequência, adoecidos. Lutar pelos bancos públicos e por suas funções sociais é também defender os seus trabalhadores. Vamos à luta para impedir que dilapidem nosso patrimônio, empregos e direitos!”, conclama a dirigente.

Dia Nacional de Luta

Nesta quinta-feira 29, a categoria bancária estará mobilizada em Dia Nacional de Luta contra o fatiamento da Caixa, simbolizadop pelo leilão da Lotex, que estava marcado para o dia 29 e foi adiado para 5 de fevereiro. 
 

 

 

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