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Ato na Paulista dá recado: #NãoMexaNaAposentadoria

Linha fina
Concentração para o protesto começa às 16h, no vão livre do Masp; veja cobertura pelo Facebook e Twitter do Sindicato. Votação prevista para quarta 6 foi adiada, mas deve ser retomada este mês. Ocupe a rua e mande e-mails para pressionar os parlamentares: se votar, não volta!
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Montagem: Seeb-SP

São Paulo - A pressão dos trabalhadores contra a reforma da Previdência, com uma paralisação nacional anunciada para o dia 5, rendeu resultado! A votação da PEC 287, prevista para 6 de dezembro na Câmara dos Deputados, foi adiada. 

Mesmo gastando cerca de R$ 171 milhões em propaganda, além dos custos com jantares e os bilhões em liberação de recursos em emendas para convencer parlamentares, o governo Temer ainda não conseguiu a quantidade de votos favoráveis necessários (308 dos 513 deputados federais) para aprovar o fim dos direitos da aposentaria. Mas a reforma pode voltar à pauta do Congresso Nacional entre os dias 11 e 15. Assim, a paralisação nacional convocada para dia 5 também foi adiada, mas a mobilização se mantém e os trabalhadores continuam alertas. 

“Nossa palavra de ordem continua a mesma: se botar pra votar, o Brasil vai parar”, afirma o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Ato dia 5 – Mesmo com a paralisação adiada, os trabalhadores convocam ato na Avenida Paulista, com concentração às 16h, no vão livre do Masp. A mobilização também acontece nas redes sociais, com a hastag #NãoMexaNaAposentadoria. Acompanhe a cobertura do ato pelo facebook.com/spbancarios e pelo twitter.com/spbancarios.

> CUT faz atos em 25 estados contra reforma da Previdência 

“Vamos manter a pressão sobre os deputados, a maioria de olho na reeleição de 2018”, ressalta a presidenta do Sindicato, Ivone Silva, convocando todos a acessar o site Na Pressão e enviar mensagens aos parlamentares. 

> 85% dos brasileiros são contra reforma da Previdência

Bancários na luta – Os bancários estão alertas e prontos para a luta. O Sindicato está percorrendo locais de trabalho para consultá-los sobre a possibilidade de aderirem a uma paralisação nacional e 90% dos consultados se manifestaram favoráveis. 

O que está em jogo? – As mudanças propostas pela reforma da Previdência de Temer incluem aumento da idade mínima, ampliação do tempo de contribuição e redução dos valores dos benefícios. Na prática: trabalhar mais, ganhar menos e ainda correr o risco de nunca se aposentar. O tema será debatido no próximo MB com a Presidenta, que vai ao ar pelo www.spbancarios.com.br e pelas redes sociais do Sindicato, às 16h, desta terça-feira 5.

A presidenta do Sindicato, Ivone Silva, conta com as participações de Denise Lobato, professora e pesquisadora da UFRJ; Celso Napolitano, presidente do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) e Gustavo Cavarzan, economista do Dieese.
 


 

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