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Chapéu
Reforma da Previdência

Trabalhadores mostram unidade na luta pela Previdência

Linha fina
Diferentes sindicatos e movimentos sociais se reuniram em frente ao INSS para protestar contra as mudanças nas regras da aposentadoria e deram recado aos deputados: se votar, não volta!
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Foto: Seeb-SP

São Paulo – Face à iminência da votação da reforma da Previdência, que praticamente acaba com o direito do trabalhador à aposentadoria, vários sindicatos e movimentos socais realizaram nesta quarta-feira 13 um ato em São Paulo para protestar contra mais este ataque à classe trabalhadora. O ato, convocado pela CUT, se concentrou pela manhã em frente ao prédio do INSS, no Viaduto Santa Ifigênia. Depois seguiu em caminhada até a prefeitura.

O mote da manifestação foi alertar os parlamentares que a população não irá reeleger políticos que apoiarem a retirada de direitos. Nas redes sociais, a hashtag #SeVotarNãoVolta chegou a ser o tópico mais comentado no Twitter em todo o Brasil.

> 85% dos brasileiros são contra reforma da Previdência

“Fomos às ruas esclarecer a população sobre os riscos desta reforma da Previdência e dizer aos deputados que se aprovarem essa PEC eles não voltam à Câmara”, explicou a presidenta do Sindicato, Ivone Silva. O governo tem dito que há um déficit na Previdência. É mentira, a Previdência é superavitária. O que o governo tem que fazer é colocar a parte dele e cobrar os sonegadores do INSS. Os bancos são grandes devedores, na indústria há grandes devedores, e o governo tem que fazer o papel dele de cobrar esses impostos, já que nós trabalhadores pagamos todo mês a nossa previdência”, completou.

> Reforma da Previdência envolta em injustiças e desinformação

Para Vagner Freitas, presidente da CUT, a pressão popular tem dado resultado, e o governo tem tido dificuldade para conseguir os votos necessários para aprovar a reforma. Mesmo assim, ele ressalta que a mobilização deve se manter constante.

> Mande mensagem pelo Na Pressão aos deputados para que náo aprovem o fim da aposentadoria

“A sociedade brasileira sabe que não existe ‘reforma’; que o Temer está apenas vendendo o direito do brasileiro e da brasileira se aposentarem. A sociedade sabe que se essa proposta passar, nenhum trabalhador, seja do setor público ou privado, vai se aposentar no Brasil, porque as condições propostas no projeto impedem isso”, afirmou.

Atos no país - Também ocorreram atos em São Bernardo do Campo (SP), onde 5 mil trabalhadores e trabalhadoras da Volkswagen pararam, e em outros estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Pará. Veja no site da CUT.

A previsão do governo é que a proposta de reforma da Previdência seja votada até o fim da semana entre dias 18 e 22.

Veja o que dizem representantes de alguns dos movimentos que participaram da manifestação contra a reforma da Previdência:

Maria Fernanda Marcelino, da Marcha Mundial das Mulheres, lembra que as mulheres já têm dificuldade de se aposentar nas regras atuais:

Yara Nai, do Movimento dos Atingidos por Barragens, lembra que o desmonte precariza a vida dos trabalhadores urbanos e rurais:

Gabriel Rodrigues, da Ubes: o governo quer que o trabalhador não se aposente:

Cristerlei Knop, do Movimento dos Pequenos Agricultores, fala sobre a resistência dos trabalhadores rurais contra a reforma

Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf, lembra que a reforma não vai retirar privilégios.

Vagner Freitas, presidente da CUT, ressalta que é importante pressionar os deputados contra a reforma:

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