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Chapéu
Censura

Bancários participam de ato contra projeto “Escola Sem Partido”

Linha fina
Galerias ficaram lotadas e muitos militantes não conseguiram acompanhar a sessão. Votação foi adiada por falta de quórum
Imagem Destaque
Foto: Seeb-SP

projeto de lei municipal 222/2017, conhecido como "Escola Sem Partido", de autoria do vereador Fernando Holiday (DEM) não foi votado na sessão de quinta-feira 20, no plenário da Câmara Municipal de São Paulo, por falta de quórum. Ele poderá entrar novamente na pauta da sessão desta sexta-feira 21, conforme anunciou o presidente da Câmara, Milton Leita (DEM). 

“É importante estarmos presentes para mostrar que não nos calaremos ou aceitaremos essa censura. Querem acabar com o senso crítico e o senso de reflexão dos alunos, aumentando o preconceito e discriminação. Querem uma sociedade sem diversidade, sem democracia, sem inclusão, sem liberdade. Temos o dever de defender o direito de educação dos jovens que são o futuro do nosso país", diz Karen Souza, funcionária do Bradesco e integrante do Coletivo de Juventude do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Acesso negado

O início da sessão estava previsto para 18h30, mas às 16h o acesso às galerias do plenário já estava restrito. Bancários e militantes de diversos movimentos sociais, que não puderam entrar para acompanhar a sessão, protestaram em frente à Câmara contra o projeto. 

O acesso dos cidadãos era permitido apenas aos gabinetes dos vereadores, desde que autorizado pelo próprio gabinete. Os lugares disponíveis nas galerias do plenário já estavam tomados por grupos contrários e favoráveis à aprovação do projeto. Para evitar confrontos, a segurança da Câmara deixou um vão entre os dois grupos, limitando ainda mais o espaço das galerias.

“Nada nos foi informado. Para nós, o que pareceu é que fomos impedidos de entrar na casa do povo”, disse a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Elaine Cutis. 

 

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