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Funcionários do BB fazem protesto nacional dia 7

Linha fina
Orientação da comissão de empresa é intensificar mobilização para quebrar intransigência da direção do banco público que não atendeu nenhuma das reivindicações dos trabalhadores
Imagem Destaque
Jair Rosa, Spbancarios
1º/12/2016


São Paulo – Mobilização! Essa é a palavra de ordem dos funcionários para evitar a perda de direitos e evitar o desmonte do Banco do Brasil. Essa certeza ficou ainda mais evidente durante a negociação entre a comissão de empresa dos funcionários e a direção do banco público na quinta-feira 1º de dezembro. Uma nova reunião está marcada para o dia 8.

Os representantes do BB recusaram-se a apresentar de dados sobre a reestruturação em agências e departamentos, quantidade de unidades digitais e número de funções que serão disponibilizadas e cargos afetados.

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Apenas ficaram de analisar propostas apresentadas pela comissão de empresa dos funcionários de pagamento da Verba de Caráter Pessoal (VCP) de reestruturação (esmolão) até ser concretizada a realocação do funcionário. Além disso, os trabalhadores também propuseram que o preenchimento de cargos comissionados leve em consideração a classificação (no programa Talentos e Oportunidades), o que evitaria injustiças.

O banco ficou de estudar a reivindicação do movimento sindical de que seja abonada a ausência devido à paralisação no dia nacional de luta de 29 de novembro.

“A reunião foi muito tensa, com os representantes do BB se negando a negociar com seriedade. Queremos uma mudança nessa postura na próxima negociação, dia 8, pois isso tudo mexe com a vida de milhares de bancários”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.

Proteste – Em resposta à postura dos negociadores do banco, a comissão de empresa deixou claro que a mobilização vai aumentar. Para isso marcaram novo dia nacional de luta para 7 de dezembro, véspera da nova negociação.

“Cada bancário tem de fazer sua parte para fortalecer a mobilização. Além de participar dos atos, é importante dialogar com familiares, amigos e clientes para alertar que está em jogo não apenas seus direitos, mas o próprio Banco do Brasil”, reforça Fukunaga.

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