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Jovens elegem novo Comitê UNI Américas

Linha fina
“Atual geração de jovens não terá os mesmos direitos trabalhistas dos antecessores se não houver organização e resistência”, diz Lucimara Malaquias, dirigente do Sindicato eleita
vice-presidenta do Comitê
Imagem Destaque
Redação Spbancários
5/12/2016 (Atualizada às 17h50 de 6/12/2016)


São Paulo – Ao mesmo tempo em que a representatividade na democracia está em xeque em diversos países e investidas contra direitos sociais e trabalhistas ocorrem em várias partes do mundo, a cidade de Medellín, na Colômbia, sedia a 4ª Conferência Regional UNI Américas Juventude. O evento antecede a 4ª Conferência Regional da UNI Américas.

No domingo 4, os 30 delegados de 19 entidades sindicais de nove países elegeram o comitê de jovens das Américas para a gestão 2016-2020. Foi definida prioridade absoluta para o trabalho de conscientização dos jovens sobre seu papel e participação na construção e atuação nos sindicatos a fim de defender a manutenção de direitos e conquistas.  

Lucimara Malaquias, diretora do Sindicato, foi eleita vice-presidenta do comitê para a gestão 2016-2020. “Num momento em que o Brasil e o mundo enfrentam ataques aos direitos sociais e trabalhistas, a juventude tem sido protagonista no enfrentamento ao retrocesso”, avalia Lucimara. “A atual geração de jovens não terá os mesmos direitos e as mesmas garantias trabalhistas dos seus antecessores se não houver organização e resistência”, acrescenta.  

Katlin Salles (Fetec Paraná), Márcio Vieira e Fernanda Lopes (Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região) também passaram a compor o Comitê. Além deles, integrou a delegação de dirigentes sindicais jovens Daniela Miyachiro, do Sindicato dos Bancários de Campinas.

A eleição para vice-presidência foi um consenso construído entre as entidades brasileiras e da Colômbia, Peru, Equador, Bolívia e Venezuela que, juntos  com o Brasil, compõem a Área 5 da UNI Américas.

“É muito importante termos conquistado essa vice-presidência, pois teremos, além da representação dos jovens bancários, a oportunidade de diálogo e atuação conjunta com os demais jovens que atuam no segmento de serviços”, declara Lucimara (foto ao lado, ao microfone).  “Assumo esse cargo com o compromisso de atuar no sentido de ampliar a participação da juventude no movimento sindical, além de trabalhar a consciência de classe desse segmento”, acrescenta a dirigente.

A UNI Américas é o braço continental da UNI Global Union, sindicato mundial do setor de serviços, que reúne entidades de diversas categorias  em 140 países.
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