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Protesto contra problemas estruturais no Itaú BBA

Linha fina
Sindicato realizou ato para denunciar rampa de acesso escorregadia, causa de inúmeros acidentes, e refeitórios insuficientes e sem ventilação; banco marcou reunião para o dia 6
Imagem Destaque
Redação Spbancarios
23/2/2017


São Paulo – Perna fraturada, cóccix quebrado, inúmeros escorregões e quedas. Essa não é a descrição de nenhum campeonato de esportes radicais, e sim alguns exemplos de acidentes sofridos por funcionários do Itaú BBA que utilizam uma rampa de acesso com piso inadequado, o que torna o local extremamente escorregadio em dias de chuva. E a vida dura dos cerca de dois mil trabalhadores do local não fica só nisso. O refeitório destinado para a alimentação dos bancários não comporta a demanda. Já o dos terceirizados, também insuficiente, fica no terceiro subsolo, junto à garagem e sem ventilação.

Para denunciar o descaso do banco com a segurança e a saúde dos funcionários, o Sindicato promoveu protesto no prédio do Itaú BBA na quinta-feira 23. “Nosso ato foi muito bem recebido pelos trabalhadores. Os problemas no prédio não são nenhuma novidade para o banco. Já cobramos soluções diversas vezes e até então o Itaú deu de ombros para as reivindicações dos funcionários”, relata o dirigente sindical e funcionário do Itaú Amauri Silva.

Protesto dá resultado – O ato promovido pelo Sindicato chamou a atenção da direção do banco e já deu resultados. “O superintendente entrou em contato e marcou uma reunião para o dia 6 entre representantes do banco, do condomínio e do Sindicato para discutir soluções para os problemas estruturais do prédio. Desse encontro, será marcado um prazo para que todas as questões apontadas sejam finalmente solucionadas”, relata o dirigente sindical.

“Vamos aproveitar a ocasião também para cobrar o banco sobre outras questões de interesse dos funcionários do Itaú BBA como, por exemplo, o Prad (Programa de Remuneração de Alto Desempenho), entregue sempre para as mesmas pessoas; demissões; e a discriminação contra trabalhadores oriundos do Itaú no local de trabalho”, conclui Amauri. 
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