
Empregados da Caixa Econômica Federal paralisaram agências e centros administrativos em todo o país nesta quarta-feira 17 para cobrar do banco uma proposta para a renovação do Acordo Coletivo do Saúde Caixa que contemple as reivindicações de reajuste zero nas mensalidades e melhoria da qualidade de atendimento
“A validade do acordo coletivo atual sobre o Saúde Caixa termina em dezembro, e é um absurdo a Caixa ainda não ter apresentado proposta para a sua renovação. Os empregados estão mobilizados e preparados para lutar pelo nosso plano de saúde”, afirma Danilo Perez, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e empregado da Caixa.
Principais reivindicações
- Reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa;
- Fim do teto de custeio de 6,5% da folha salarial;
- Cumprimento do modelo de custeio 70/30;
- Respeito aos princípios do mutualismo, solidariedade e ao pacto intergeracional;
- Melhoria e ampliação da rede credenciada própria;
- Compartilhamento das redes de outros planos;
- Plano na aposentadoria para contratados depois de 2018;
- Fortalecimento do GT Saúde Caixa;
- Fortalecimento do Conselho de Usuários;
- Maior participação dos usuários e representantes dos trabalhadores na gestão do plano;
- Funcionamento efetivo dos comitês de credenciamento;
- Aporte pela Caixa dos valores pagos a menor.
Negociações
Além das atividades nas agências e departamentos administrativos da Caixa, os empregados foram chamados a participar de ações nas redes sociais, com postagens de cards e textos cobrando uma proposta da Caixa e valorização das empregadas e empregados.
As ações nas redes sociais começaram nesta quarta-feira 17 e seguem, pelo menos, até sexta-feira 19, quando acontecerá a próxima reunião de negociações para a renovação do ACT do Saúde Caixa. A reunião será realizada em Brasília, a partir das 12h30.
“Com este protesto esperamos que a Caixa apresente uma proposta decente que atenda nossas reivindicações. Se isso não ocorrer vamos intensificar as atividades nos locais de trabalho e nas redes sociais até que a direção do banco respeite o processo negocial e os trabalhadores do banco que tanto se esforçam e muitas vezes perdem a saúde para ajudar na construção do lucro bilionário do banco”, afirma Danilo Perez.
