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Artigo

A força das mulheres unindo a cidade e o campo rumo ao desenvolvimento nacional

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Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Em artigo publicado no jornal GGN, a presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, faz uma análise da representatividade e importância de mulheres em ministérios do governo Lula e também no comando dos principais bancos públicos do país, Banco do Brasil e Caixa.

Leia abaixo o artigo na íntegra:

A força das mulheres unindo a cidade e o campo rumo ao desenvolvimento nacional

Com a eleição do presidente Lula, uma belíssima euforia tomou conta não somente dos brasileiros, mas de todos aqueles que puderam acompanhar pelo mundo a riqueza da participação popular. Passada a posse, as atenções se voltam para a montagem do novo governo e a nomeação de ministras e ministros passa a ser objeto de análise e reflexões. A efetiva participação das mulheres já era bastante aguardada e, neste sentido, temos muito que comemorar porque é necessária nossa representação – do centro democrático até os setores mais à esquerda na sociedade brasileira.

Cumprindo tal objetivo destacamos as nomeações de Simone Tebet no Ministério do Planejamento, Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente e Daniela Carneiro no Ministério do Turismo, contemplando o centro democrático e as camadas médias da sociedade brasileira; e as nomeações de Ana Moser para o Ministério de Esportes e Margareth Menezes para o Ministério da Cultura, representando a grande aliança social.

Reconhecendo o papel da Ciência e da Tecnologia como elementos fundamentais de um verdadeiro projeto de desenvolvimento nacional foram nomeadas também Nísia Trindade para o Ministério da Saúde e Luciana Santos para Ministério da Ciência e Tecnologia.

O time de mulheres que formam o governo do Presidente Lula conta com outras mulheres, como Cida Gonçalves, no Ministério das Mulheres; Sônia Guajajara no Ministério dos Povos Indígenas, Aniele Franco no Ministério de Igualdade Racial e Esther Dweck no Ministério da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos.

Temos muito que comemorar, a história, a representatividade social e a capacidade de gestão que essas mulheres demonstraram ao longo de suas vidas são a garantia que nosso país entra, definitivamente, em uma nova era da sua história. E se não bastasse todas essas extraordinárias indicações, o presidente Lula demonstrou sua grande sensibilidade e coragem por ter escolhido duas mulheres para chefiar os dois principais bancos públicos do nosso país, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

Na presidência da Caixa Econômica Federal a funcionária de carreira do banco e líder sindical Rita Serrano, e a nova presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, que ingressou no banco por concurso há 22 anos. A escolha dessas duas grandes brasileiras, mulheres comprometidas com as mudanças que os novos tempos exigem, representam um novo sopro de esperança para a construção de um Brasil para os brasileiros e brasileiras.

Conhecemos a Caixa Econômica Federal por conta do financiamento habitacional, Bolsa Família, Fies, mas, no entanto, a Caixa representa muito mais do que isso. O que seria do Brasil sem geração de empregos, formação dos novos jovens, poupança nacional, parcerias com governos do estado e municípios para garantir saúde, educação e segurança aos brasileiros?

Igualmente relevante é o papel do Banco do Brasil financiando a nossa agricultura, o apoio às empresas, financiando o programa de agricultura familiar, a renovação da frota do transporte de cargas e tantas outras intervenções que fazem do Banco do Brasil um dos grandes financiadores do desenvolvimento nacional.

A atuação do BNDES, presidido pelo Aloizio Mercadante, da Caixa Econômica Federal, com Rita Serrano, e o Banco do Brasil, pela Tarciana Medeiros, é um tripé que vai permitir o enfrentamento da hegemonia neoliberal na economia brasileira. Nós, do Partido dos Trabalhadores, precisamos cumprir nosso papel e articular as reivindicações dos trabalhadores no enfrentamento permanente das forças conservadoras que insistem em construir um Brasil sem a maioria dos brasileiros.

Um projeto transformador e radical de mudança é uma exigência para a manutenção de uma ordem verdadeiramente democrática que inclua os milhões de brasileiros, que não se sentem representados pela democracia liberal que teima em afirmar apenas valores formais de representatividade eleitoral sem enfrentar as profundas desigualdades sociais que envergonham a nossa nação.

Efetivar as interações sócio estatais, ampliar a democracia e a participação popular, buscar incansavelmente a igualdade social e consolidar uma nação onde a soberania nacional seja ancorada nos valores da paz e da cooperação internacional. Temos certeza que o presidente Lula escolheu um time de mulheres que se caracterizam pela excelência das suas qualidades individuais, mas principalmente pelo seu amor e compromisso com o povo brasileiro.

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