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Bloco dos lesionados agita o Centro

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O bloco "O grito dos lesionados e a folia dos peritos", do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, agitou as ruas do Centro e, com muita alegria e disposição, informou aos cidadãos sobre um dos mais graves problemas de saúde que atinge a categoria bancária. As lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT) afetam muitos trabalhadores – dados do INSS dão conta de que totalizam aproximadamente 50% de todas as doenças relacionadas ao trabalho notificadas –, mas entre os bancários, atinge níveis epidêmicos.  A atividade bem-humorada teve como mote o Dia Internacional de Prevenção às LER/DORT, que será na próxima terça-feira (28).

O bloco, com cerca de 200 integrantes, saiu da Praça do Patriarca, por volta das 12h30 e percorreu as ruas 15 de Novembro, São Bento e encerrou o desfile em frente à sede do INSS, no Viaduto Santa Ifigênia, por volta das 14h. Os bancários protestaram contra as condições degradantes impostas aos trabalhadores e também contra o procedimento das Altas Programadas, recentemente adotado pelo INSS. Com ele, os médicos peritos definem a data em que o trabalhador estará apto a voltar ao trabalho com antecedência, sem levar em conta que a recuperação varia muito de caso para caso.

“O que está acontecendo é que muita gente está sendo obrigada a voltar a trabalhar sem condições apropriadas, o que prejudica seu desempenho, causando até mesmo sua demissão. Basta de médicos sem ética que prejudicam o trabalhador”, disse Adriana Magalhães, diretora do Sindicato, que durante o ato era a porta-bandeira do Prisma, empresa conveniada ao INSS que é conhecida entre os bancários por ignorar as comunicações de acidente de trabalho (CAT).

Nota 10 – Ao final do desfile, em frente ao INSS, o bloco teve julgados os quesitos bateria, mestre-sala e porta-bandeira, além das alas dos Bancários Sadios, dos Lesionados e a ala do Lute, Resista, Rode a Baiana: todos nota 10. Somente o Rei Momo do INSS, a Rainha das Altas Programadas, que desfilaram acompanhados dos médicos peritos, ficaram com a nota zero.

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