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Negociação conquista PLR maior para bancários

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Encerrou-se há pouco negociação entre o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e a direção do Grupo Santander Banespa, que resultou na conquista do pagamento de dois salários a título de participação nos lucros e resultados para todos os bancários do Grupo. Pela regra prevista na convenção coletiva da categoria, os bancários do Santander e do Santander Brasil receberiam somente 80% do salário mais R$ 800: somente os do Banespa teriam direito aos dois salários.

O Santander Banespa é mais uma de várias instituições em que a negociação com o Sindicato resultou no pagamento de PLR maior para os trabalhadores. No Bradesco, pela primeira vez desde que a participação foi conquistada em convenção coletiva, em 1996, os funcionários receberão dois salários. No Itaú, os bancários, além dos dois salários, receberam ainda R$ 850 a mais. No Unibanco, os trabalhadores também terão direito aos dois salários.

Outras instituições que pagaram dois salários ou mais de participação nos lucros e resultados aos seus empregados foram: Safra, Banco do Brasil, HSBC, ABN Real, Votorantim, Fibra, Merryl Linch, Toyota, ING Bank, Rabobank, BMC, VR, Credit First Boston.

Pela regra prevista na convenção coletiva da categoria em 2005 – PLR de 80% do salário mais R$ 800 –, os bancos devem destinar entre 5% e 15% do lucro líquido para o pagamento da participação nos lucros. Quando o total pago aos bancários não atinge esse patamar, o valor devido a cada trabalhador deve ser majorado até alcançar dois salários. O pagamento, na maior parte dos bancos, acontece durante o decorrer dessa semana.

“Os bancários foram os primeiros a ter o pagamento de PLR determinado pela convenção coletiva. Agora, estamos avançando no sentido de distribuir mais e melhor os fantásticos lucros dos bancos que em 2005 bateram novos recordes de crescimento”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

Economia – A PLR dos bancários deve representar uma injeção de mais de R$ 1 bilhão na economia, no mínimo, já que esse cálculo leva em conta somente o salário médio da categoria (R$ 2.600) e o pagamento previsto pela regra básica. Em São Paulo, Osasco e região, onde estão 106 mil dos 400 mil bancários do país, a PLR deve fazer girar no mínimo R$ 305,280 milhões a mais na economia.
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