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Juventude sindicalista define objetivos de luta

Linha fina
Defesa da Previdência e resistência contra retrocessos nos direitos trabalhistas serão prioridades dos representantes jovens de trabalhadores de segmentos do setor de serviço em 2017
Imagem Destaque
Redação Spbancarios
13/2/2017


São Paulo – A luta em defesa da Previdência e contra a reforma trabalhista será prioridade em 2017 para os representantes dos trabalhadores jovens de segmentos do setor de serviço. Os objetivos foram definidos durante encontro de integrantes da UNI Juventude Brasil. No encontro também foi concretizado o planejamento da rede para todo o ano de 2017 e realizada a integração do grupo, que conta com novos participantes.

> Fotos: veja galeria do encontro

A reunião, sediada no Sindicato, na sexta-feira 10, foi constituída por 22 participantes de mais de 10 entidades, dentre eles o presidente da Juventude UNI Américas, Neri Marset (Uruguai), e a vice-presidenta pelo Brasil, Lucimara Malaquias, representando a Contraf-CUT e demais entidades bancárias brasileiras.

“A unidade e o engajamento da juventude trabalhadora são fundamentais nas lutas que temos de empreender para garantir os direitos dos trabalhadores”, afirma Lucimara.  “A juventude tem sofrido as consequências das reformas impostas pelo governo e sofrerá ainda mais com as medidas que estão em trânsito, por isso o momento é de resistência e a juventude está disposta a somar sua voz aos demais trabalhadores na luta por um país melhor e mais justo”, acrescenta a dirigente.

Dentre as mudanças na Previdência representadas pela Proposta de Emenda à Constituição 287, em tramitação no Congresso Nacional, está a idade mínima de 65 anos para conseguir aposentadoria, tanto para homens quanto para mulheres, e contribuição por 25 anos. Para conseguir o benefício integral, a pessoa terá de trabalhar 49 anos ininterruptos. Ou seja, terá de ingressar no mercado de trabalho no mínimo aos 16 anos para trabalhar até os 65 anos, sem ficar um único mês desempregado: só assim conseguirá o benefício total.

Já a reforma trabalhista (Projeto de Lei PL 6.787) determina, dentre outros retrocessos, a jornada de trabalho de até 12 horas diárias, e que negociações se sobreponham à legislação – esse ponto é prejudicial porque a maioria dos trabalhadores não conta com sindicatos fortes e combativos.

Participam da rede representantes de trabalhadores de diversos segmentos do ramo de serviços filiados à UNI Américas, entre eles finanças, limpeza, asseio e conservação, comerciários e telefônicos.

A UNI Américas é o braço continental da UNI Global Union, sindicato mundial do setor de serviços, que reúne entidades de diversas categorias em 140 países.
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