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Com novo governo, reunião do Conade traz expectativa de novo olhar para PCDs

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Imagem de um cadeirante

Em março será realizada a primeira reunião do ano, com novo governo, do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiências (Conade). Participarão do encontro - representando o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região - os dirigentes Maria Cleide Queiroz, Luiz Carlos Costa e Isaías Dias.

De acordo com a dirigente Maria Cleide Queiroz, a expectativa é que neste novo governo o Conade de fato funcione, de forma democrática e inclusiva, para que políticas voltadas para pessoas com deficiência sejam retomadas e fortalecidas.

"Após quatro anos de um governo que retirou direitos da classe trabalhadora, incluindo as pessoas com deficiência, o Conade volta a se reunir com a missão de reconstruir políticas para a população com deficiências", diz a dirigente do Sindicato, que também coordena o coletivo dos trabalhadores e das trabalhadoras com Deficiência da CUT.

"Temos uma tarefa árdua, tendo em vista a destuição promovida pelo governo Bolsonaro, que até mesmo excluiu crianças com deficiências das escolas regulares e tentou implementar projetos que substituiam as políticas de inclusão das pessoas com deficiência no mundo trabalho, com total desrespeito à lei de cotas. A missão agora é retomar políticas que incluam pessoas com deficiência em todos os setores, com acesso ao trabalho, educação com acessibilidade, com vida social digna e de qualidade, respeitado o livre direito de ir e vir", acrescenta.

Para Maria Cleide, o momento é de fortalecer o Conade e reconstruir políticas públicas que promovam a inclusão e os direitos das pessoas com deficiência.

"É urgente e necessário um olhar de amparo para as pessoas com deficiências. Não queremos privilégios, mas sim que o governo invista e garanta os nossos direitos, com inclusão e as mesmas oportunidades da população em geral. Temos muita esperança de uma virada em favor dos PCDs com este novo governo, e o Conade tem papel fundamental nesta reconstrução", conclui a dirigente do Sindicato.

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