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Chapéu
Absurdo

Em ano de pandemia, Caixa paga menos PLR Social

Linha fina
Após questionamentos dos empregados, Sindicato apurou que a Caixa calculou a PLR Social com base na divisão linear de 3% do lucro líquido, e não de 4%, como determina o acordo coletivo; entidade cobra do presidente do banco, Pedro Guimarães, o correto pagamento da PLR Social
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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Sindicato recebeu muitos questionamentos de empregados da Caixa sobre o valor da PLR (PLR Fenaban + PLR Social) creditado na última quinta-feira 18. Após apuração, o Sindicato verificou que possivelmente o banco pagou a PLR Social com base na divisão linear entre todos os empregados de 3% do lucro líquido, e não de 4%, como determina o Acordo Coletivo de Trabalho, o que gerou uma perda que pode chegar até R$ 1.593, dependendo do empregado. 

O Sindicato, através da CEE/Caixa, cobra o pagamento correto da PLR Social aos empregados e que os valores da PLR Fenaban e PLR Social sejam discriminados da mesma forma como ocorria até o ano passado. 

“Os empregados da Caixa estão se expondo ao risco desde o início da pandemia, sendo responsáveis pelo pagamento do auxílio-emergencial para milhões de brasileiros sobreviverem neste momento difícil. E, agora, quando a PLR Social deveria recompensá-los justamente por este trabalho social tão importante, o presidente Pedro Guimarães, de forma arbitrária e sem transparência, não paga na sua totalidade o valor devido aos empregados. Uma atitude que desrespeita o Acordo Coletivo de Trabalho, do qual a Caixa é signatária, e insulta os milhares de empregados do banco, que estão dando uma verdadeira lição de compromisso com a sociedade”, enfatiza o diretor do Sindicato e bancário da Caixa Dionísio Reis. 

“Cobramos formalmente da direção da Caixa, com urgência, o pagamento correto da PLR Social aos empregados. É uma questão de respeito e justiça”, conclui Dionísio. 

Fake News

Circula em grupos de WhatsApp uma suposta resposta da Caixa justificando falta de valores na PLR. Entretanto, o banco ainda não se manifestou. A suposta resposta trata-se de uma comunicação enviada em 2019.

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