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Chapéu
Diversidade

Mês Internacional do Orgulho LGBT: o que esperar?

Linha fina
Bancários falam sobre suas expectativas para esse período que consagra a memória da luta por direitos
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Arte: Freepik

São Paulo – Respeito, reflexão, consciência e luta. Esses são os votos dos bancários para o Mês Internacional do Orgulho LGBT, que se inicia na quinta-feira 1º de junho.

O mês é dedicado à diversidade por conta das manifestações ocorridas em Nova York, em 1969, que espalharam por todo o mundo o grito por igualdade, reforçando a luta em vários países. Por aqui, o período abriga a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, considerada um dos maiores eventos de visibilidade no mundo. Este ano, será realizada no dia 18.

Bancários de diferentes instituições aproveitam a data para reforçar o desejo de luta por igualdade e uma profunda reflexão sobre toda forma de discriminação, inclusive dentro da própria comunidade.

“Eu espero de verdade que esse mês nos traga mais respeito, mas que esse respeito comece dentro dos grupos LGBTs. Que eles se respeitem e saibam que a luta é nossa, e dependemos uns dos outros. Que funcionemos como espelho para toda a sociedade e que o amor prevaleça”, afirmou um bancário homossexual do Banco Original.

Os trabalhadores também lembraram a importância do papel dos meios de comunicação, como formadores de opinião, na construção de uma sociedade mais justa.

“Eu gostaria que nesse mês a mídia em geral abordasse esse assunto de forma intensa, com intuito de informar e também ‘provocar’, para gerar uma discussão mais séria sobre as condições que vivemos e sobre os nossos sofrimentos”, defendeu um bancário homossexual do Banco do Brasil.

A data reforça a necessidade de preservar a memória da população LGBT, seu histórico de perseguição e lutas. 

"Fomos perseguidos pela inquisição, massacrados pelos nazistas, durante toda a história da humanidade até o momento, sempre nos deram motivos para a desistência. O orgulho se baseia em todo processo sócio-histórico, onde levantamos nossas bandeiras LGBTs, lutamos e enfrentamos o preconceito dia a dia, a falta de oportunidades de trabalho, inclusão social, falta de políticas públicas", lembra uma bancária do Santander. 

Integrante do coletivo LGBT do Sindicato, Anderson Pirota lembra que os direitos dos trabalhadores como um todo já estão ameaçados e, nesse sentido, é fundamental a união em torno de direitos que ainda estão por conquistar.

“Precisamos ter uma consciência sobre o que representa este mês. Embora seja um período de várias festividades, é também um mês de luta. Principalmente para não perdermos os direitos que nós temos. Nós queremos a ampliação dos nossos direitos e que não metam a mão nos que já temos”, defendeu.

Pirota aproveita para convocar os trabalhadores LGBT a denunciar práticas de discriminação no local de trabalho e assédio moral.

“O bancário e a bancaria LGBT não estão sozinhos, juntos somos mais fortes. Em qualquer ato de desrespeito no ambiente de trabalho, o bancário deve entrar em contato com o Sindicato ou com o dirigente sindical e denunciar. É importante o bancário não ficar invisível, não se esconder, não fazer de conta que não é com ele. É fundamental denunciar qualquer princípio de LGBTfobia, pois nós não vamos aceitar esse tipo de coisa”, reforçou Pirota.

Denúncias de assédio moral ou discriminação podem ser feitas por intermédio da ferramenta Assuma o Controle, ou pelo WhatsApp 97593-7749, pelo Twitter e Facebook do Sindicato.

 

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