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Bancários fazem Conferência Nacional

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Eleitos em assembléias realizadas em todo o país, 811 delegados bancários participam de 27 a 30 de julho da 8ª Conferência Nacional do Ramo Financeiro, no Anhembi. O estado de São Paulo estará representado por 239 trabalhadores, 120 deles da base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Na quinta-feira, 27, acontecem os encontros temáticos sobre saúde e sobre ramo financeiro. No dia 28, os encontros que debatem questões específicas de bancos públicos e privados. Conjuntura nacional e análise macro-setorial serão tratadas no sábado, 29, quando acontece, ainda, exposição sobre o perfil dos trabalhadores do ramo financeiro. A conferência termina no domingo, quando os bancários definem as estratégias para a campanha nacional 2006.

“Vamos enfrentar mais uma dura campanha”, avalia o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “Essa conferência deve discutir à exaustão todas as peculiaridades de uma campanha de abrangência nacional para que possamos repetir a mobilização que determinou o sucesso das últimas campanhas.
Vamos manter a luta por aumento real nos salários e participação nos lucros e resultados maior. Os bancários querem melhorar o poder de compra e os bancos têm plenas condições de fazê-lo”, diz Marcolino.

Os bancários querem, também, fazer um novo debate a respeito do pagamento da remuneração variável (remuneração complementar) que já compõe parte considerável dos salários e sobre a qual os sindicatos não têm qualquer influência. “Da maneira como está, a remuneração variável está sendo usada como mecanismo de pressão sobre os bancários, para que atinjam metas cada vez mais descabidas. Por trás disso tudo está o assédio moral que atormenta a categoria e que também estará no centro dos nossos debates”, completa Marcolino.

Retrospectiva – Em 2004 os bancários conquistaram reajuste de 8,5% a 12,77%, contra uma inflação de 6,64% (INPC). A PLR foi de 80% do salário mais R$ 705.

Em 2005 o reajuste salarial foi de 6%, contra uma inflação de 5% (INPC) e PLR de 80% do salário mais R$ 800. Os funcionários do Banco do Brasil, por sua vez, foram os primeiros a alcançar a distribuição de uma parcela do lucro líquido linear para todos, o que significou um salto significativo no valor que recebiam. “Acreditamos que se o Banco do Brasil pode, os outros também podem distribuir parte do lucro líquido entre todos os trabalhadores”, afirma o presidente do Sindicato.

Serviço
8ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
De 27 a 30 de julho no Anhembi, São Paulo (Hotel Holliday Inn e Auditório Elis Regina). De quinta a sábado das 9h às 18h e domingo das 9h às 13h
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