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Bancários se organizam pelo fortalecimento dos direitos trabalhistas

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Bancários de SP vão se manter na luta contra a Reforma da Previdência; Conferência Nacional acontece no mês de agosto
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São Paulo – Os bancários do estado de São Paulo já definiram suas prioridades neste sábado (27) e o debate será levado à Conferência Nacional, entre os dias 02 e 04 de agosto, em São Paulo, para a definição de uma pauta unificada da categoria.

O acordo de 2018 foi fechado por dois anos, com reajuste de 5% (aumento real de 1,31%) em 2018 e 1% de ganho real em 2019 para salários e demais verbas, e garantia de manutenção de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida para todos os empregados de bancos públicos e privados em todo o Brasil.

“Este ano, teremos como prioridade a defesa dos direitos dos trabalhadores, duramente conquistados e ameaçados e a luta contra a Reforma da Previdência, que vai prejudicar principalmente os mais pobres. Vamos lutar para impedir que as formas precárias de contratação e condições de trabalho não se tornem uma realidade dentro da categoria”, disse Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.  “Os bancários já são uma referência de conquista de direitos para todos os trabalhadores. Somos uma das únicas categorias com uma Convenção Coletiva nacional. Nossa reação sempre será nas ruas, com a união das categorias organizadas com suas entidades de classe. É na crise que vemos a nossa força e vamos lutar pela retomada da democracia. Nossa unidade nos fez vencer muitas lutas. E vai fazer com que a gente vença e mantenha nossa CCT e nossos direitos”.

Outros itens importantes são a defesa do papel dos bancos públicos, que estão sendo desmontados pela atual administração e a defesa dos empregos diante do impacto das novas tecnologias no setor financeiro.

Participaram cerca de 300 delegados eleitos em assembleias realizadas pelos sindicatos e nas conferências regionais preparatórias.

Lucro dos bancos – Mesmo caminhando para o quarto ano de recessão econômica, o lucro dos bancos segue batendo recorde. Somente no primeiro trimestre de 2019, o líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander), atingiu a marca de R$ 24,7 bilhões, o que representou aumento de 20,2% que o mesmo período de 2018. No mesmo período, foram fechados 1.530 postos de trabalho e 204 agências no país. 

 

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