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Bancários do Real ABN atrasam abertura de agências na quarta pela em defesa do emprego

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Os bancários do Real ABN irão atrasar a abertura de algumas agências do banco nesta quarta-feira, dia 22, em diversas regiões da capital paulista, em mobilização pela defesa do emprego e contra a dispensa sem motivo. Um manifesto será lido durante as atividades. Estão programados protestos em todo o país.

Desde quando teve início a novela sobre a venda do banco holandês, os rumores sobre demissões começaram a circular nos meios de comunicação. Falou-se até na eliminação de 20 mil postos de trabalho em todo o mundo, entre demissões e terceirizações. No Brasil, o Real ABN conta com 31 mil funcionários.

Em contrapartida os representantes dos trabalhadores têm desenvolvido uma série de ações, entre elas reunião com a direção do banco no Brasil, encontro de dirigentes sindicais dos países em que o banco holandês atua e audiência com membros do governo federal para montar uma estratégia de proteção ao emprego.

“Caso a venda ou fusão do banco seja efetivada, independentemente de quem seja o controlador, queremos estabelecer um canal aberto de diálogo entre empresa e trabalhadores, transparência em todas as etapas do processo e garantir os empregos”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Os dirigentes sindicais estão ainda trabalhando com os deputados em seus respectivos estados a fim de aprovar uma moção de defesa do emprego dos trabalhadores dos bancos envolvidos no processo de fusão ou incorporação.
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