Foi assinado na tarde desta sexta-feira 31, pelo Comando Nacional dos Bancários, Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e a direção do banco, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do Banco do Brasil. Aprovado em assembleia na quarta-feira 29, o acordo de dois anos prevê reajuste de 5% em 2018 - que corresponde à reposição da inflação (INPC) mais aumento real de 1,18% - e inflação (INPC) mais ganho real de 1% em 2019, além da manutenção de todos os direitos.
Houve ainda avanços, entre eles o almoço dos funcionários com jornada de oito horas, que poderá ser reduzido para 30 minutos, de forma facultativa; seis meses para a compensação das horas extras com folgas, sendo um dia acumulado para um dia folgado, escolhido pelo funcionário e não mais pelo banco; um dia de luto para falecimento de padrastos e madrastas do funcionário; a manutenção das três avaliações para descomissionamento; e o modelo mantido de PLR com o pagamento do primeiro semestre, assim como nos anos anteriores, logo após a assinatura do ACT.
“Nossa campanha é vitoriosa porque ela garantiu aquilo que poderia cair com a reforma trabalhista e manteve cláusulas do ACT que o banco queria tirar, como as avaliações para descomissionamento e a PLR para pessoas em licença-maternidade e licença-saúde”, ressalta Fukunaga.