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Financiários fazem assembleia no dia 28

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Reajuste de 8,9% (1,82% de aumento real) para salários e 9,4% (2,29% de aumento real) para o piso integra contraproposta da Fenacrefi às reivindicações dos trabalhadores. Sindicato indica aprovação
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São Paulo – A federação das financeiras (Fenacrefi) apresentou aos representantes dos trabalhadores sua proposta global às reivindicações dos financiários da campanha salarial 2013. A negociação ocorreu na terça-feira 22, em São Paulo.

> Vídeo: matéria sobre a negociação

Para a renovação do acordo coletivo, as financeiras propuseram reajustar o salário em 8,9% (corresponde à reposição da inflação pelo INPC entre 1º de junho de 2012 e 31 de maio deste ano e 1,82% de aumento real) e em 9,4% (2,29% de aumento real) o piso. Caso a proposta seja aprovada em assembleia a ser realizada na segunda 28, às 19h, na sede do Sindicato (Rua São Bento, 413, Martinelli), o salário de ingresso da portaria passa para R$ 1.120,75, o de escriturário para R$ 1.618,33 e tesouraria para R$ 1.709,05.

As verbas teriam o mesmo aumento do salário (8,9%) e passariam a ter os valores: R$ 23,96 ao dia para o vale-refeição, R$ 377,94 ao mês de ajuda-alimentação, R$ 377,94 para a 13ª cesta-alimentação, R$ 277,43 mensais no auxílio-creche/babá.

A Participação nos Lucros e Resultados seria de 90% do salário mais o valor fixo de R$ 1.952,19, com teto de R$ 9.316, 60. Nesse caso o valor fixo foi reajustado em 10,92% (aumento real de 3,71%) em relação ao ano passado. Já o teto teve aumento de 8,9%.

Novas conquistas – A exemplo dos bancários, se aceitaram a proposta os financiários também terão o vale-cultura no valor de R$ 50 ao mês para quem recebe até cinco salários mínimos.

O prazo dos bancos para o retorno aos sindicatos sobre a resolução de conflitos no ambiente de trabalho seria reduzido dos atuais até 60 dias para até 45 dias.

“A proposta tem aspectos positivos na medida em que conseguimos manter as conquistas dos financiários bem próximas à dos bancários. Temos essa preocupação, pois embora seja um segmento pequeno, esses trabalhadores se dedicam muito e também merecem ser valorizados. Por isso, indicamos que os empregados aprovem a proposta em assembleia”, afirma a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas, que participa das negociações.

Com data base em 1º de junho, os financiários terão diferenças salarias e nas verbas retroativas a esta data.

O Sindicato reivindicou, caso a proposta seja aprovada, que as financeiras façam o acerto das diferenças e a antecipação da primeira parcela da PLR o quanto antes.


Jair Rosa - 22/10/2013

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