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Bancários entregam manifestação formal pelo veto à lei que quer proibir portas giratórias em SP

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região protocolou hoje, junto à Secretaria de Governo da Prefeitura do Município de São Paulo, a entrega da manifestação formal pelo veto à lei que proíbe os bancos da cidade de utilizar portas giratórias com detector de metais (documento anexo).

A apresentação do documento foi sugerida pelo secretário municipal de governo, Aloysio Nunes Ferreira Filho, em audiência com o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, realizada no último dia 7. O objetivo é dar uma sustentação formal ao pedido de veto – que de acordo com o secretário tem como base arcabouços jurídicos. O Projeto de Lei do vereador Dalton Silvano (PSDB), aprovado pela Câmara de Vereadores em 23 de novembro, deve ser apreciado pelo prefeito José Serra até 22 de dezembro.

Conquista – Durante a audiência do dia 7, o presidente do Sindicato apresentou ao secretário um histórico do movimento realizado pelos bancários na década de 90 e que resultou na conquista das portas giratórias. Aloysio Nunes mostrou-se surpreso ao saber que as portas de segurança eram conquista dos trabalhadores. O secretário-adjunto da Secretaria de Governo, Alexandre Schneider, ressaltou que, à época, a instalação das portas reduziu drasticamente o número de assaltos violentos a bancos seguidos de morte de clientes e bancários.

“O projeto de lei tem como principal justificativa o constrangimento imposto pelas portas de segurança aos cidadãos. Também somos totalmente contra o constrangimento da população. Mas não podemos deixar as agências abertas, e bancários e clientes expostos à violência. O ideal é buscar mecanismos de segurança cada vez mais eficientes, a exemplo dos utilizados nos aeroportos”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

"Esperamos que com exposição da nossa sustentação jurídica, o prefeito vete a lei e contribua para melhorarmos ainda mais a segurança nas agências bancárias", completa.
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