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São Paulo – De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o número de roubos a bancos na capital paulista em abril – 12 ocorrências – triplicou em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados quatro casos.
As estatísticas apontam para o crescimento desse tipo de crime também no estado: em abril foram 20 roubos a bancos, enquanto no mesmo período de 2014 foram contabilizados 14 casos. Se analisado o primeiro quadrimestre de 2015, é verificado crescimento de 10,61%, com aumento de sete casos em relação ao ano passado, quando foram registradas 66 ocorrências.
Segundo o diretor do Sindicato Carlos Damarindo, o governo paulista tem responsabilidade nesta situação por não investir o suficiente em inteligência policial. Para ele, também é necessária a criação de uma lei que obrigue a instalação de equipamentos de segurança específicos pelos bancos. “O crescimento desse tipo de crime revela a falta de investimento e descaso das instituições financeiras com a segurança. O que os bancos dizem investir em segurança é insuficiente”, critica. “Recentemente, teve uma reunião entre a SSP-SP e a Fenaban [Federação Nacional dos Bancos] e o Sindicato não participou. Ou seja, o maior interessado, com propostas para a área, não foi convidado. Observando os dados, vemos que a reunião não teve resultado”, avalia o diretor do Sindicato. “Não existe nenhum projeto dos bancos para valorizar a vida. A segurança é feita para o bem material. Não há uma política de preservação dos trabalhadores e clientes”, acrescenta.
Dados insuficientes – Para o diretor do Sindicato, o portal da SSP-SP falha ao não fornecer dados mais detalhados. “Existe uma deficiência no portal da Secretaria, não apresenta todas as informações efetivas. Interessa-nos conhecer não só o número de roubos a bancos, mas também o de saidinhas, entradinhas, sequestros de bancários, ataques a caixas eletrônicos, roubos consumados e não consumados, furtos, ações de estelionatários, fraudes digitais, e qualquer tipo de violência”, critica.
Felipe Rousselet - 26/5/2015
As estatísticas apontam para o crescimento desse tipo de crime também no estado: em abril foram 20 roubos a bancos, enquanto no mesmo período de 2014 foram contabilizados 14 casos. Se analisado o primeiro quadrimestre de 2015, é verificado crescimento de 10,61%, com aumento de sete casos em relação ao ano passado, quando foram registradas 66 ocorrências.
Segundo o diretor do Sindicato Carlos Damarindo, o governo paulista tem responsabilidade nesta situação por não investir o suficiente em inteligência policial. Para ele, também é necessária a criação de uma lei que obrigue a instalação de equipamentos de segurança específicos pelos bancos. “O crescimento desse tipo de crime revela a falta de investimento e descaso das instituições financeiras com a segurança. O que os bancos dizem investir em segurança é insuficiente”, critica. “Recentemente, teve uma reunião entre a SSP-SP e a Fenaban [Federação Nacional dos Bancos] e o Sindicato não participou. Ou seja, o maior interessado, com propostas para a área, não foi convidado. Observando os dados, vemos que a reunião não teve resultado”, avalia o diretor do Sindicato. “Não existe nenhum projeto dos bancos para valorizar a vida. A segurança é feita para o bem material. Não há uma política de preservação dos trabalhadores e clientes”, acrescenta.
Dados insuficientes – Para o diretor do Sindicato, o portal da SSP-SP falha ao não fornecer dados mais detalhados. “Existe uma deficiência no portal da Secretaria, não apresenta todas as informações efetivas. Interessa-nos conhecer não só o número de roubos a bancos, mas também o de saidinhas, entradinhas, sequestros de bancários, ataques a caixas eletrônicos, roubos consumados e não consumados, furtos, ações de estelionatários, fraudes digitais, e qualquer tipo de violência”, critica.
Felipe Rousselet - 26/5/2015
