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São Paulo – O Sindicato cobrou que a direção do Banco do Brasil honre o compromisso firmado em mesa de negociação de 20 de janeiro. O BB havia assegurado que os funcionários que perdessem função devido a mudanças na Visin (Vice-Presidência de Serviços, Infraestrutura e Operações) teriam prioridade para ocupar vagas comissionadas, o que não vem acontecendo. A instituição ainda não respondeu à reivindicação.
“Temos constatado que desde 15 de fevereiro, quando começou a reestruturação de fato, há funcionários perdendo comissão sem que sejam aproveitados em cargos similares. Isso quando o próprio representante do banco também assegurou em negociação que as pessoas seriam deslocadas dentro da estrutura da própria Visin”, critica o dirigente sindical Davi Basso. “O antigo Cenop Logística, por exemplo, teve redução na quantidade de vagas para gerente de grupo. Alguns funcionários foram descomissionados, perdendo cerca de 60% de sua remuneração total.”
O dirigente cita, no entanto, que há vagas em aberto em outros centros de operações. “Estamos cobrando que o banco faça o que prometeu e transfira os trabalhadores para esses setores onde existe a mesma comissão. Isso preservaria os direitos desses funcionários.”
Outra reivindicação feita ao BB foi a suspensão do processo seletivo e bloqueio das vagas comissionadas no Cenop Operações1900. “Temos denúncias de que o gestor desse setor não agiu com transparência, pois há várias falhas na metodologia de seleção, sem levar em conta a orientação de priorizar quem está sem função em outro setor”, critica o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.
Tapa-buraco – Uma evidência de que a reestruturação foi feita sem análise de seus impactos é que o banco criou força tarefa, envolvendo trabalhadores de vários setores da Visin, para o trabalho de atualização de valores a serem recuperados judicialmente pela instituição financeira. “A força tarefa segue a mesma lógica das mesas de crédito que tanto criticamos. Os bancários são deslocados à revelia e submetidos a jornada de trabalho maior e mais intensa. Ou seja, o BB usa esses trabalhadores para tapar buracos na tentativa de camuflar o real problema: a falta de pessoal.”
Compromisso – O compromisso de que os funcionários não seriam prejudicados na reestruturação foi firmado por representantes da Dipes (Diretoria de Pessoas) e da Diref (Diretoria de Relacionamento com Entidades e Funcionários). “Reiteramos que essas diretorias têm de honrar o que é acertado em mesa de negociação. Vamos protestar até que os direitos dos trabalhadores sejam preservados”, acrescenta João Fukunaga.
O Sindicato orienta os bancários a denunciar caso também estejam sendo prejudicados por meio do Fale Conosco (clique aqui e escolha o setor “site”). O sigilo do funcionário é preservado.
Leia mais
> Sindicato cobra suspensão de reestruturação no BB
Jair Rosa – 1º/3/2016
“Temos constatado que desde 15 de fevereiro, quando começou a reestruturação de fato, há funcionários perdendo comissão sem que sejam aproveitados em cargos similares. Isso quando o próprio representante do banco também assegurou em negociação que as pessoas seriam deslocadas dentro da estrutura da própria Visin”, critica o dirigente sindical Davi Basso. “O antigo Cenop Logística, por exemplo, teve redução na quantidade de vagas para gerente de grupo. Alguns funcionários foram descomissionados, perdendo cerca de 60% de sua remuneração total.”
O dirigente cita, no entanto, que há vagas em aberto em outros centros de operações. “Estamos cobrando que o banco faça o que prometeu e transfira os trabalhadores para esses setores onde existe a mesma comissão. Isso preservaria os direitos desses funcionários.”
Outra reivindicação feita ao BB foi a suspensão do processo seletivo e bloqueio das vagas comissionadas no Cenop Operações1900. “Temos denúncias de que o gestor desse setor não agiu com transparência, pois há várias falhas na metodologia de seleção, sem levar em conta a orientação de priorizar quem está sem função em outro setor”, critica o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.
Tapa-buraco – Uma evidência de que a reestruturação foi feita sem análise de seus impactos é que o banco criou força tarefa, envolvendo trabalhadores de vários setores da Visin, para o trabalho de atualização de valores a serem recuperados judicialmente pela instituição financeira. “A força tarefa segue a mesma lógica das mesas de crédito que tanto criticamos. Os bancários são deslocados à revelia e submetidos a jornada de trabalho maior e mais intensa. Ou seja, o BB usa esses trabalhadores para tapar buracos na tentativa de camuflar o real problema: a falta de pessoal.”
Compromisso – O compromisso de que os funcionários não seriam prejudicados na reestruturação foi firmado por representantes da Dipes (Diretoria de Pessoas) e da Diref (Diretoria de Relacionamento com Entidades e Funcionários). “Reiteramos que essas diretorias têm de honrar o que é acertado em mesa de negociação. Vamos protestar até que os direitos dos trabalhadores sejam preservados”, acrescenta João Fukunaga.
O Sindicato orienta os bancários a denunciar caso também estejam sendo prejudicados por meio do Fale Conosco (clique aqui e escolha o setor “site”). O sigilo do funcionário é preservado.
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Jair Rosa – 1º/3/2016