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Futepoca analisa porque teve pouco gol nas oitavas

Linha fina
Considerando os gols marcados na prorrogação, a média alcança 2,16. Se contados apenas as vezes em que a rede foi balançada no tempo regulamentar, 1,38
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São Paulo - A fase de grupos foi promissora, e a Copa começou com goleadas e todo mundo jogando bem pra frente. Na primeira rodada, a média de gols por jogo foi de 3,06. Na segunda, 2,81. Na terceira, 2,63. Apesar da queda, a farra terminou com 136 tentos assinalados, uma média de 2,83.

E eis que, nas oitavas de final, alguma coisa aconteceu. As dimensões do gol diminuíram ou as traves engrossaram? Em pelo menos quatro das oito partidas desta etapa da Copa, os goleiros foram os nomes do jogo, segundo a própria Fifa (Julio Cesar, em Brasil 1x1 Chile, Ochoa, em Holanda 2x1 México, Navas, em Costa Rica 1x1 Grécia, Rais em Alemanha 2x1 Argélia). O arqueiro norte-americano Tim Howard foi eleito o melhor do jogo entre Bélgica e EUA, mas não evitou o desfecho feliz (para os Diabos Vermelhos).

Se não bastassem os arqueiros, teve zagueiro tirando bola em cima da linha, bola na trave, gol feito perdido...

Considerando os gols marcados na prorrogação, como faz a Fifa, a média alcança 2,16. Se contados apenas as vezes em que a rede foi balançada durante o tempo regulamentar, 1,38. Para o Mundial que tem pretensão de ser o melhor de todos os tempos, é pouco. É média digna de copa de 1990 e de 2010.

O Copa na Rede, que gosta do jogo jogado e de bola na rede, lista três singelos motivos para acreditar que, nas quartas, tudo vai ser diferente:

1) Jogo de campeonato
Quando vale vaga, a retranca fala mais alto. Exceção feita à brava Argélia, até a Holanda teve momentos de recuo absoluto para evitar o gol. Mas, ao mesmo tempo, ficaram os primeiros colocados de cada grupo. Também os melhores ataques.

2) Só primeiro
Do grupo A ao H, só os primeiros colocados classificaram-se para as quartas. Apenas as seleções que mais somaram pontos é que estão vivas na competição. Quase todos passaram por perrengue, mas garantiram vaga entre as oito melhores do mundo. Nas quartas, é hora da verdade. E, no futebol, vence quem faz mais gols. Né?

> Favoritos tomam conta das quartas da Copa

3) Chega de retranca
Depois de passar aperto, os jogos são quase todos entre iguais. Exceção feita à Costa Rica contra a Holanda, as demais partidas são clássicos regionais ou confrontos entre equipes que passaram o mesmo tanto de aperto para chegar onde estão. Quem se retrancar não vai passar. E isso é só uma praga rogada.


Futepoca - 2/7/2014

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