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Call centers reforçam segundo dia de greve

Linha fina
Paralisação nacional da categoria chega às grandes centrais de atendimento dos principais bancos para pressionar por proposta decente
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São Paulo – A Vila Santander, telebancos do HSBC e do Bradesco (foto à esquerda), os centros administrativos ITM e Tatuapé do Itaú, SAC (Serviço de Apoio ao Cliente - foto à direita) e o CABB (Central de Atendimento) do Banco do Brasil paralisaram as atividades nesta quarta 1º, segundo dia de greve da categoria.

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Esses complexos abrigam os call centers de algumas das principais instituições financeiras. ”Os trabalhadores estão de parabéns, pois percebem que nossa greve precisa crescer cada vez mais para que os bancos apresentem logo uma proposta que contemple nossas reivindicações”, afirmou a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, que por volta das 8h estava ao lado dos trabalhadores do Telebanco Bradesco, no centro da capital.

Os funcionários do edifício Sé da Caixa Federal, da CSA (Central de Suporte Administrativo) e do complexo São João do BB, e de contingenciamentos do Itaú localizados nas ruas Jundiaí e Fábia também pararam.

Houve ainda grande adesão de bancários de agências das avenidas Voluntários da Pátria, Itaberaba e do bairro da Casa Verde, na zona norte, do corredor da Celso Garcia na zona leste, dos centros da capital e de Osasco, do bairro do Jaguaré, além da Avenida Paulista e Rua da Consolação.

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Greve começou forte – A greve foi iniciada na segunda 30, após os bancários rejeitarem a proposta da federação dos bancos: 7,35% de reajuste para salários e verbas (0,94% de aumento real) e 8% para o piso (1,55% de aumento real).

No primeiro dia, cerca de 16 mil trabalhadores paralisaram as atividades em 626 locais de trabalho, entre agências e quatro centros administrativos. Em todo o país foram 6.572 unidades de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal.

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Ato na Paulista – Os bancários, ao lado da CUT e de movimentos de moradia, agricultura familiar, sem-terra, realizam um ato na quinta 2, contra a independência do Banco Central. Os trabalhadores devem se dirigir à sede do BC na Avenida Paulista, 1.804, a partir das 15h. No mesmo dia, também haverá manifestação nos prédios do BC em pelo menos mais nove capitais: Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém.

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Redação – 1º/10/2014 
(Atualizado às 16h25)
 
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