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Abuso e precarização nas agências do HSBC

Linha fina
Banco coloca correspondente bancário dentro das unidades e ainda explora menor aprendiz
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São Paulo - Um projeto piloto implementado em agências pela direção do HSBC tem causado indignação entre os trabalhadores. Desde o final de dezembro o banco inglês instalou equipamentos de correspondentes bancários – os mesmos aparelhos que funcionam em farmácias e supermercados – num balcão instalado logo após a porta giratória e, pior, sendo operado por?menor aprendiz.

“É a precarização da precarização. Um absurdo que não vamos tolerar e estamos exigindo que o banco mude de postura. Se a empresa quer atender mais rápido e melhor, tem de contratar mais funcionários e valorizar os trabalhadores, pois o HSBC está entre os bancos que pagam as menores remunerações aos empregados”, afirma a diretora do Sindicato Liliane Fiuza.

De acordo com a dirigente, na base do Sindicato – São Paulo, Osasco e região – existem pelo menos dez agências que já contam com esse tipo de serviço.

Correspondentes – A utilização de correspondentes para precarizar as condições de trabalho é duramente criticada pelo Sindicato. O Conselho Monetário Nacional (CMN) determinou que a partir do dia 2 de abril será proibido o funcionamento dos correspondentes dentro das agências. “Nossa luta não para por aí, reivindicamos que os correspondentes não funcionem também ao lado das agências e que os trabalhadores tenham os mesmos direitos da categoria”, acrescenta Liliane.


Marcelo Santos - 4/1/2012

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